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23 maio 2024

O desastre econômico brasileiro deixa de ser uma projeção e se torna uma realidade

Lula decepcionou a quem esperava - principalmente a Faria Lima que fez o L - uma política econômica mais racional em seu governo.

As projeções dos operadores financeiros divulgadas nesta 2ª feira (20.mai.2024) indicam: um aumento da inflação no fim do ano, de 3,76% para 3,80%; um resultado mais modesto do PIB, de 2,09% para 2,05%; e uma taxa básica de juros, a Selic, maior em dezembro: de 9,75% para 10%.

Em menos de um ano e meio de desgoverno, os dados oficiais anunciam esse desastre, incluindo o aumento do déficit primário do setor público - União, Estados, municípios e estatais - o maior da história.

Isso após o Haddad, o ministro da arrecadação, haver prometido entregar um déficit zero em 2024. Mas ninguém em Brasília, ou no mercado, acreditou nesse resultado. O próprio TCU apontou que as receitas foram superestimadas. No mercado, a projeção média dada pelo Boletim Focus, publicadas nas segunda-feiras, reiteram, a cada semana, os números do desastre.

Mesmo diante desse cenário ruim, Lula não parece nem um pouco preocupado em dar sinais positivos ao mercado. No seu dia a dia não para de anunciar investimentos, incluindo setores e obras que no passado, como refinarias, indústria naval, .. se tornaram monumentos à corrupção e ao desperdício público que marcou as anteriores administrações petistas.

Adicionalmente, Lula é uma fábrica de fake news brabas, por exemplo, "... eu vou dizer uma coisa como presidente da República deste país: tudo que aconteceu neste país foi uma mancomunação entre alguns juízes deste país, alguns procuradores deste país, subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que queriam e nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras".

Ou seja, fica claro que o objetivo não é apoiar a Petrobras, mas reescrever o passado, apagando o maior esquema de saque ao País da história.

Há pouco tempo, em resposta às acusações sem provas apresentadas pelo presidente, o Departamento de Justiça americano divulgou o acordo que foi fechado pela Petrobras nos EUA, em que a empresa reconheceu os esquemas de corrupção, pagando uma multa recorde de US$ 1,6 bi à SEC, e mais US$ 2,9 bi como reparação aos acionistas da empresa.

Em 2015, a Polícia Federal estimou que o prejuízo da empresa com a corrupção foi de R$ 42 bilhões, sem contar as multas pagas nos EUA. Mas segundo Lula, nada disso aconteceu. Foi tudo uma conspiração para prejudicá-lo.

A mensagem passada é que as estatais voltarão a operar como caixa forte para políticos, além de instrumentos de populismo econômico. E dado o desmonte da Lava Jato, ninguém espera que haverá algum tipo de incômodo para eles.

Para quem esqueceu, um dos propinodutos usados pelas construtoras que pilotavam o grosso do esquema vinha justamente de empréstimos do BNDES, que inclusive serviram para alimentar as ditaduras amigas do PT, em Cuba e na Venezuela.

Não foram apenas as construtoras que se beneficiaram de empréstimos subsidiados, mas também vários outros setores. Na verdade, tudo não passava de uma forma de comprar apoio político do empresariado, estratégia que parece se repetir.

Ademais, não faz sentido algum oferecer empréstimos subsidiados, ou mesmo injeção direta de capital, enquanto impostos são aumentados e as contas públicas sofrem, o que produzirá juros estruturalmente mais altos, prejudicando toda a economia. Ou seja, a sociedade é prejudicada, enquanto um grupo de amigos do rei é beneficiado, como sempre acontece em intervenções estatais.

O vento já mudou, e o estrago será grande, exatamente como aconteceu na última onda intervencionista, de 2009 até 2015, promovendo a maior recessão da história do País.


Sob o ângulo externo, o Brasil está na pior posição para o recebimento de investimentos. Mas calma que ainda vai piorar.



Bolsa de Valores brasileira é a pior do mundo esse ano.

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) teve o pior desempenho mundial desde o início de 2024, com o principal índice, o Ibovespa, caindo 6,36% desde 1º de janeiro. O Ibovespa caiu de mais de 132 mil pontos no primeiro pregão do ano para 124 mil pontos no final de maio.




 


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