Sergio Moro discursou por quase uma hora, hoje pela manhã, por ocasião de sua filiação ao partido Podemos e o seu desejo de se candidatar a Presidente da República nas próximas eleições.
Agora há pouco, Moro publicou em seu Twitter a mensagem ao lado, na qual afirma que seria até um Davi contra Golias em uma luta pelo Brasil.
Ora, a verdade é que falta muita coragem para tal luta. Por exemplo, não deu para deixar de se notar em seu discurso a ausência de referências ao STF. Moro não fez qualquer menção àqueles que, hoje, compõem um importante grupo político e que, embriagados de poder, não têm pudor algum em legislar e interferir no Executivo, como o ator principal da ditadura judicial hoje vigente no País e que anulou todas as suas decisões na Lava Jato por considerá-lo suspeito.
Moro novamente falhou
O ex-juiz fez promessas para implementação de uma educação de qualidade, com base em “inovação” e “sociedade inclusiva” e, ao falar sobre economia, demonstrou uma profunda ignorância quanto às leis que regem o livre mercado. Até mesmo quando falou sobre acabar com o Foro Privilegiado, inclusive para Presidente da República, Moro errou.
O Super Moro também falou sobre pobreza, saúde pública, meio ambiente, estradas esburacadas, juros e corrupção – não há área de atuação para a qual Moro não tenha uma solução rápida, simples e eficiente.
Já no finalzinho do seu discurso falou: “Eu sempre vou fazer a coisa certa”.
Não acredito, digo eu. Não há lastro em seu discurso ou em outras variáveis que atestem isso. Faço, portanto, a opção por um anônimo que escreveu o seguinte poema:
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