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03 janeiro 2022

SLEEPING GIANTS PAUTA ELEIÇÃO BRASILEIRA

Esse poço não tem fundo!  Qual será o limite a ser atingido para o devido enquadramento do TSE, ou melhor, o de seu atual presidente?

Segundo matéria da Revista Oeste, o TSE ganhou mais um tutor, e acatou o conselho (determinação) do Sleeping Giants e passará, a partir de agora, a punir também propagandas contra “candidatos LGBT, pessoas com deficiência e minorias religiosas ou étnicas”.

Inicialmente, o relatório do TSE previa a punição de candidatos que propagassem “manifestações preconceituosas” em razão de origem, raça, sexo, cor ou idade.

Além do Sleeping Giants, contribuíram para o texto do TSE as seguintes entidades de esquerda: InternetLab, Fundação Tide Setubal, Aliança Nacional LGBTI+ e Instituto Vero.

O fato do TSE acolher sugestão do Sleeping Giants para qualquer coisa já é um escândalo por si só. Desde quando o grupo ativista de extrema-esquerda sem representação política deveria ter alguma influência nas eleições?

Em julho, o Sleeping Giants mobilizou cerca de 200 empresas a tomarem medidas contra supostos ataques homofóbicos do apresentador Sikêra Jr. na RedeTV!. A lista de patrocinadores que retiraram a verba do programa incluiu BMW, Ford, Tim, Samsung e Caixa Econômica Federal.

Em novembro de 2020, o movimento de esquerda perseguiu anunciantes do jornal Gazeta do Povo para asfixiar a publicação. Além disso, o Sleeping Giants fez parte de uma campanha na internet pela demissão do jornalista Rodrigo Constantino, colunista da Gazeta e da Revista Oeste.

O método do Sleeping Giants funciona principalmente nas redes sociais. Os administradores do movimento “marcam” o perfil das empresas e pedem que deixem de anunciar no veículo até ter sua demanda atendida. Os anunciantes cedem ao pensar que podem estar à beira de uma crise de imagem.

Mas quem é o Sleeping Giants para chegar a ter tanta "influência" em tribunal superior no Brasil? Se segure em sua cadeira

Segundo a Wikipédia, o Sleeping Giants teve seu início em novembro de 2016, logo após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos. Com a criação de uma conta no Twitter com o objetivo de cancelar o recebimento de verbas publicitárias pelo portal Breitbart News e com a justificativa de minimizar a sua intensa capacidade de produção e propagação de desinformação, discurso de ódio e de teorias conspiratórias. 

O primeiro tweet foi direcionado à empresa de finanças pessoais SoFi e a campanha funcionou de maneira totalmente anônima até julho de 2018, quando o publicitário Matt Rivitz confirmou que ele era um dos fundadores do grupo, depois de ser forçosamente identificado pelo The Daily Caller. Após o doxxing(1), Rivitz informou ter sido alvo de ameaças, junto ao seu filho, da extrema-direita por conta do movimento. Fontes apontam a publicitária Nandini Jammi como cofundadora.

O The New York Times publicou os perfis de Rivitz e Jammi dias após a publicação do artigo que expôs o publicitário. Em junho de 2020, Jammi anunciou a sua saída do movimento por diferenças com Rivitz, afirmando que ele teria tentado apagar a sua participação e importância na campanha.

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(1) Doxxing é é a prática virtual de pesquisar e de transmitir dados privados (especialmente informações pessoalmente identificáveis) sobre um indivíduo ou organização.


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