O prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, sancionou a lei que proíbe comercialização, publicação, distribuição e circulação do livro “Minha Luta” (Mein Kampf em alemão) de autoria de Adolf Hitler. A proibição abrange ainda circulação digital da obra.
Caso haja descumprimento da lei, a prefeitura avisa que será feita apreensão de material, advertência e multa.
Vamos dizer o óbvio: a decisão do prefeito não é apenas intelectualmente aberrante; é inútil. O livro de Hitler está disponível em dezenas ou centenas de sites. Se existem interessados em ler a obra, basta ligar o computador.
A decisão do prefeito do Rio de Janeiro é um insulto à inteligência dos cariocas e um atestado do atraso intelectual dele próprio e da Câmara de Vereadores.
DITADORES NUNCA IRÃO LUTAR POR LIBERDADE
Infelizmente, isto não é passado. Em pleno século XXI tais procedimentos ainda existem nos países totalitários. Obviamente, não são mais em países nazistas ou fascistas, cujos sistemas, acertadamente, foram mundialmente extirpados. Por bobeada sobrou o comunismo.
Em Cuba e na China, por exemplo, além dos livros que foram/continuam sendo destruídos, os respectivos autores ficaram proibidos de pisarem em seus solos.
Recentemente, a China promoveu a queima de livros considerados “ilegais” ou impróprios”. Eram livros religiosos ou que de alguma forma continham críticas ao Partido Comunista. E não se trata de um ato tresloucado de comunistas exaltados numa província remota e atrasada. Não, a queima seguiu orientações do governo ditatorial.
É por esse caminho que as lideranças do Rio de Janeiro querem seguir? Tenho certeza que estarão em sentido contrário aos desejos dos cariocas.
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