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31 janeiro 2022

QUESTIONAMENTOS SOBRE O PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO CONTINUAM SEM RESPOSTA

Segundo a CNN, o Ministério da Defesa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 55 questionamentos sobre o processo eleitoral brasileiro, em especial sobre a segurança da urna eletrônica. 

O documento sigiloso foi apresentado no dia 17 de dezembro com questões divididas em quatro áreas: técnica, segurança, logística e auditoria. Até o momento sem resposta do TSE.

Em 29/11/201,  o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso afirmou que os testes realizados no sistema das urnas eletrônicas não identificaram riscos para a segurança da eleição. A Corte apontou que foram encontradas cinco falhas, que não tem capacidade para causar interferência no resultado das eleições. Essas falhas serão corrigidas até o dia do próximo pleito. É este prazo mesmo, pergunto eu? Sei não!

"Nenhum dos ataques conseguiu ser bem sucedido relativamente ao software da urna. [...] Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições", disse Barroso.

Dois dias depois (01/12), foi ouvido o Engenheiro Carlos Rocha que liderou o desenvolvimento das urnas eletrônicas brasileiras na década de 90. A íntegra da conversa pode ser vista neste vídeo, acessível no youtube neste link: https://youtu.be/2hgmWLCaij4.

Bom, a população aguarda ansiosamente as respostas do TSE ao Ministério da Defesa. Em sua maioria, as enquetes formuladas durante todo esse período têm demonstrado que o brasileiro está longe de acreditar que o atual sistema eleitoral é seguro.

Seguro mesmo parece ser o processo eleitoral de Portugal, como afirmou o Barroso neste fim de semana. Entretanto, ele "esqueceu" de dizer que os portugueses ainda votam em cédulas de papel.




2 comentários:

  1. Uma invasão interna pode manipular os resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro. Não há qualquer controle externo à Administração Eleitoral.

    1. O site do TSE informa que um grupo restrito de funcionários e colaboradores do TSE controlam todos os programas da urna eletrônica, para garantir um software unificado usado em todo o País.

    2. Não há qualquer controle externo independente sobre este grupo de técnicos.

    3. Não há certificação previa independente do sistema.

    4. Não há auditoria independente da integridade dos equipamentos e programas, após a eleição.

    5. Não há auditoria independente da apuração nas sessões eleitorais e da totalização dos votos.

    Conclusão: É imperativo implantar o Princípio da Segregação de Funções na Administração Eleitoral para eliminar o poder de manipular resultados da eleição existente nas mãos de alguns técnicos do TSE, sem deixar qualquer rastro.

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  2. Vi o vídeo com as explicações do Engenheiro Carlos Rocha. Excelente! Recomendo.

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