Segundo a CNN, o Ministério da Defesa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 55 questionamentos sobre o processo eleitoral brasileiro, em especial sobre a segurança da urna eletrônica.
O documento sigiloso foi apresentado no dia 17 de dezembro com questões divididas em quatro áreas: técnica, segurança, logística e auditoria. Até o momento sem resposta do TSE.
Em 29/11/201, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso afirmou que os testes realizados no sistema das urnas eletrônicas não identificaram riscos para a segurança da eleição. A Corte apontou que foram encontradas cinco falhas, que não tem capacidade para causar interferência no resultado das eleições. Essas falhas serão corrigidas até o dia do próximo pleito. É este prazo mesmo, pergunto eu? Sei não!
"Nenhum dos ataques conseguiu ser bem sucedido relativamente ao software da urna. [...] Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições", disse Barroso.
Dois dias depois (01/12), foi ouvido o Engenheiro Carlos Rocha que liderou o desenvolvimento das urnas eletrônicas brasileiras na década de 90. A íntegra da conversa pode ser vista neste vídeo, acessível no youtube neste link: https://youtu.be/2hgmWLCaij4.
Bom, a população aguarda ansiosamente as respostas do TSE ao Ministério da Defesa. Em sua maioria, as enquetes formuladas durante todo esse período têm demonstrado que o brasileiro está longe de acreditar que o atual sistema eleitoral é seguro.
Seguro mesmo parece ser o processo eleitoral de Portugal, como afirmou o Barroso neste fim de semana. Entretanto, ele "esqueceu" de dizer que os portugueses ainda votam em cédulas de papel.
Uma invasão interna pode manipular os resultados da eleição, sem deixar qualquer rastro. Não há qualquer controle externo à Administração Eleitoral.
ResponderExcluir1. O site do TSE informa que um grupo restrito de funcionários e colaboradores do TSE controlam todos os programas da urna eletrônica, para garantir um software unificado usado em todo o País.
2. Não há qualquer controle externo independente sobre este grupo de técnicos.
3. Não há certificação previa independente do sistema.
4. Não há auditoria independente da integridade dos equipamentos e programas, após a eleição.
5. Não há auditoria independente da apuração nas sessões eleitorais e da totalização dos votos.
Conclusão: É imperativo implantar o Princípio da Segregação de Funções na Administração Eleitoral para eliminar o poder de manipular resultados da eleição existente nas mãos de alguns técnicos do TSE, sem deixar qualquer rastro.
Vi o vídeo com as explicações do Engenheiro Carlos Rocha. Excelente! Recomendo.
ResponderExcluir