Encerrado o prazo para mudança de partido sem perda do mandato vigente (janela partidária), o resultado foi avassalador em favor do presidente Jair Bolsonaro.
Os políticos que seguiram esse caminho, detentores de olfato afinado como o mundo político exige, sentiram, antecipadamente, o cheiro de sua vitória já assegurada. O povo, então, já não mais esconde sua preferência. Aliás, neste caso, nunca a escondeu. O que agora se percebe mais claramente é a explicitação dessa escolha que fez exalar o odor sentido pelos políticos que trocaram de siglas partidárias, indo para aquelas que apoiam a reeleição do Presidente.
A partir desta semana, o partido de Bolsonaro tornou-se a maior bancada da Câmara dos Deputados. A campanha do Presidente também vai contar com mais tempo de televisão e dinheiro para chegar a mais brasileiros. Essa adesão deu, portanto, mais musculatura política e apoio a sua candidatura, além de continuar contando com um forte apoio popular, seu trunfo eleitoral em 2018.
Nas Assembleias Legislativas do Sul, Centro-Oeste e Norte, as forças do bloco PL-PP-Republicanos ampliaram suas bancadas e se tornaram dominantes em praticamente todos os Estados.
Essa tática de fincar posições em sua área de influência ainda ganha o reforço da munição de governadores de outros partidos em busca de reeleição - como Ratinho Júnior (PSD-PR), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Mauro Mendes (União Brasil-MT) e Wilson Lima (União Brasil-AM) - e de candidaturas em ascensão, como Tarcísio Freitas (SP) e Onyx Lorenzoni (RS).
PRESIDENCIÁVEIS SEM NUNCA TEREM SIDO
A oposição também já sentiu esse odor e já vem provocando uma sequencia de - disse me disse - de candidatos ao longo da última semana. Neste caminho, em primeiro lugar, foram destaques os traidores: João Doira e Sergio Moro. Na política este ato é imperdoável. Morreram nesse momento e nunca mais irão conseguir se ressuscitar como um candidato de verdade.
APROXIMA-SE A DESISTÊNCIA DE MAIOR DESTAQUE
A próxima desistência não demorará muito a acontecer, e terá maior repercussão. Trata-se da candidatura do ex-presidiário Lula. O próprio coordenador da sua campanha, neste fim de semana, já afirmou que o PT não tem força para vencer o presidente Jair Bolsonaro em outubro de 2022.
Maior bancada atualmente será possível umas vitórias de projetos governistas?
ResponderExcluirCom certeza.
Excluir2022 22
ResponderExcluirÓtimo coluna Eratóstenes.
ResponderExcluirSe sua previsão se confirma vai derrubar a minha de Vitória no segundo turno com frente de 11 milhões de votos.
Veja em nosso canal no YouTube. Prof. Pedro Cezar Coelho.
Grande abraço.