No último domingo (10), dois ministros do Supremo Tribunal Federal participaram do seminário Brazil Conference, em Boston (EUA). Lá estavam por serem ministros da Corte e partidários atuantes da esquerda. Ricardo Lewandowski e Luis Roberto Barroso usaram esse chapéu e criticaram o governo brasileiro. Não podiam fazer o que fizeram, nem lá e nem cá, e o sabem disto desde que começaram a frequentar os bancos das faculdades de Direito. Não deviam ter esquecido que todo juiz, em qualquer grau, deve se conduzir com imparcialidade, isenção e muito distante da política. Não podem elogiar e/ou criticar qualquer candidato.
Bom, os ministros o fazem isto, pois contam com a subserviência do Senado Federal que, por obrigação constitucional, deve analisar tais fatos e outros mais, para evitar que a instituição de um dos Poderes da República caia em desgraça. Infelizmente, ambos (STF e Senado Federal) estão se arrastando pelo mesmo lamaçal que vem destruindo a imagem republicana e democrática do País.
A composição atual do STF parece estar em Nárnia, aquele mundo fantástico criado pelo escritor Irlandês Clive Staples Lewis, como local narrativo para As Crônicas de Nárnia, uma série de sete livros. Em Nárnia, alguns animais podem falar.
Não é preciso ser extenso, basta citarmos apenas cinco temas/decisões do STF, decepcionantes para os brasileiros:
1) A descondenação do ex-presidiário Lula;
2) A intromissão do STF na gestão da Covid-19;
3) A interferência da Corte nas atribuições dos poderes executivo e legislativo;
4) O cerceamento à liberdade de expressão dos brasileiros em decisões tomadas pelo STF;
5) A determinação da prisão de brasileiros, pelo STF, em processos ilegais, tornando-os presos políticos.
As matérias sobre cada um dos itens acima, detalhando-os e expressando a opinião de muitos brasileiros, incluindo consagrados juristas, são públicas e facilmente encontradas na Internet. Entre elas esta uma do Cláudio Humberto, do "Diário do Poder".
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