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19 julho 2025

“inimigos estrangeiros”

    O destaque faz parte do despacho do ministro Moraes quando ele ordenou que Bolsonaro usasse tornozeleira eletrônica.


    O uso do termo “inimigos estrangeiros” para se referir a autoridades norte-americanas repercutiu no mais alto nível do governo dos EUA, como já vimos aqui. Até então, apenas oficiais governamentais de alguns países já se referiram aos Estados Unidos como “inimigos”. Confira nas imagens abaixo e rapidamente você irá deduzir para qual clube o Brasil tornou-se associado através das assinaturas da ditadura brasileira.

 



Um comentário:

  1. Mais chocante do que rotular americanos de “inimigos estrangeiros” é aplicar a mesma pecha a brasileiros que estão sendo julgados.

    Imparcialidade — alicerce de qualquer Justiça séria — evapora quando o magistrado chama os réus de “inimigos da Democracia e da Soberania Nacional”. De juiz, ele vira acusador.

    O roteiro é velho: nos expurgos soviéticos, opositores viraram “inimigos do povo” e acabaram no paredão. Retórica bélica pavimenta o caminho da violência real.

    O documentário Enemies of the People (2010) registra como o Khmer Vermelho, guiado por essa lógica, exterminou um quarto da população cambojana.

    O Brasil não é o Camboja de 1975 — mas a linguagem já é muito similar. Quando o Estado rotula cidadãos como inimigos, não há mais justiça, mas sim perseguição. - Leandro Ruschel

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