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19 julho 2025

Nayib Bukele anunciou a libertação de 80 presos políticos na Venezuela e 10 americanos sequestrados pelo regime de Maduro

    Nayib Bukele, presidente de El Salvador, anunciou a libertação de 80 presos políticos na Venezuela e 10 americanos sequestrados pelo regime de Maduro e Diosdado Cabello, trocados por membros da gangue Tren de Aragua na CECOT (Comissão Nacional para a Defesa da Nação). Confira no vídeo a libertação dos americanos.



    Segundo a Wikipedia, Tren de Aragua é uma organização criminosa transnacional da Venezuela, classificada como Organização Terrorista Estrangeira pelos Estados Unidos. Acredita-se que possua mais de 5.000 membros. O Tren de Aragua é comandado por Héctor Rusthenford Guerrero Flores, também conhecido como "Niño Guerrero"; ele foi encarcerado na prisão de Tocorón, que funcionava como a sede da organização. A gangue se expandiu pela América Latina, Chile, Colômbia e Peru, e pelos Estados Unidos devido à crise de refugiados venezuelanos, acompanhando a migração de venezuelanos para países receptores. Devido à gravidade de seus crimes, combater a gangue tornou-se prioridade em diversas nações onde o Tren de Aragua atua. Embora a prisão de Tocorón tenha sido tomada pelas forças de segurança venezuelanas em 2023, Niño Guerrero escapou e as atividades da gangue continuam até hoje.

 Há um mês foi noticiado aqui no Brasil que a organização tinha chegado ao País e se unido ao PCC.

    Instalado inicialmente em Boa Vista, o grupo passou a dominar o tráfico de drogas, prostituição e extorsões, principalmente entre os próprios venezuelanos refugiados. Investigações revelam que quem não paga dívidas ou tenta deixar a facção é morto, frequentemente de forma cruel. Esquartejamentos, corpos envoltos em colchões e sacos plásticos, cemitérios clandestinos e execuções por metas não cumpridas foram registrados em Roraima.

    Segundo a matéria do Diário do Comércio, o Tren de Aragua, está avançando em território brasileiro e estabelecendo alianças estratégicas com facções como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho (CV). A atuação do grupo deixou de ser um problema localizado na fronteira com a Venezuela e ganha dimensões nacionais, com indícios de presença em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


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