A imprensa americana divulgou que durante meses, uma pequena empresa em São Francisco tem se dedicado a um projeto secreto: o nascimento de um bebê geneticamente modificado.

As tecnologias de edição genética atualmente usadas para tratamento após o nascimento permitem que os cientistas cortem, editem e insiram DNA, mas usar o processo em espermatozoides, óvulos ou embriões é muito mais controverso e levou cientistas a pedirem uma moratória global até que as questões éticas e científicas sejam resolvidas. A edição de genes em embriões com a intenção de criar bebês a partir deles é proibida nos EUA e em muitos países.
A Preventive tem buscado locais para realizar experimentos onde a edição de embriões seja permitida, incluindo os Emirados Árabes Unidos, segundo o conteúdo da matéria que divulgou essas informações.
Ainda segundo a reportagem, muitos especialistas temem que a ciência seja imprevisível demais para ser segura e possa inaugurar uma nova era de experimentação humana por empresas privadas sem a participação ou debate público ou governamental. Alguns também levantam o espectro da eugenia.
A Preventive está na vanguarda de um número crescente de startups, financiadas por algumas das pessoas mais poderosas do Vale do Silício, que estão expandindo os limites da fertilidade e trabalhando para comercializar tecnologias genéticas reprodutivas. Alguns estão trabalhando na edição de embriões, enquanto outros já vendem ferramentas de triagem genética que buscam contabilizar a influência de dezenas ou centenas de genes em uma característica.
PS.: A extensa matéria poderá ser acessada, de forma não gratuita, aqui.
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