
A Polícia Federal afirmou que o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto recebia até R$ 250 mil por mês em propina para permitir os descontos ilegais em aposentadorias e pensões pela Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer).
Stefanutto foi preso durante a nova fase da Operação Sem Desconto. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça. O caso tramita em sigilo na Corte, mas Mendonça levantou divulgou a decisão no início desta noite.
Stefanutto foi identificado pela PF como um "facilitador institucional do grupo criminoso". Sua participação teria se iniciado com a facilitação jurídica para a celebração do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) da Conafer em 2017. A propina teria sido paga por meio de empresas de fachada, entre elas uma pizzaria.
- Alessandro Stefanutto: “Italiano”;
- André Fidelis, ex-diretor do INSS: “Herói A”; o ex-procurador
- Virgílio Oliveira Filho, ex-procurador federal: “Herói V”, “Amigo V”, ou “Procurador”;
- Euclydes Pettersen (Republicanos-MG), deputado federal: "Herói E";
- José Carlos Oliveira (hoje chamado de Ahmed Mohamad Oliveira), ex-ministro da Previdência e ex-diretor de Benefícios do INSS: "São Paulo Yasser".
A corporação afirmou que as análises periciais confirmaram que os valores e datas constantes nas planilhas coincidiam integralmente com as transferências bancárias reais.
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