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14 novembro 2025

Milei obtém um acordo comercial com os EUA que eliminará algumas tarifas e visa um acordo de livre comércio

    Os Estados Unidos e a Argentina apresentaram na quinta-feira o acordo bilateral de comércio e investimento anunciado no mês passado, pelo qual Washington eliminará tarifas sobre certos recursos naturais argentinos, e ambos os países se comprometem a "melhorar as condições de acesso bilateral e recíproco" aos seus mercados de carne bovina. A declaração conjunta divulgada pela Casa Branca confirma que, como anunciado anteriormente, ambas as partes facilitarão as "condições de acesso bilateral e recíproco aos mercados de carne bovina" e também enfatiza que o governo Trump eliminará algumas das chamadas "tarifas recíprocas" de 10% que os EUA aplicam desde abril a todas as importações argentinas.

    Especificamente, serão removidas as tarifas relacionadas a "certos recursos naturais não disponíveis (nos EUA) e artigos não patenteados para uso farmacêutico". O texto publicado ontem - 13/11/2025 - também explica que a Argentina está comprometida em eliminar exigências adicionais de avaliação para produtos dos EUA, como veículos, alimentos e produtos médicos e farmacêuticos, e que "continuará a eliminar barreiras não tarifárias que afetam o comércio em áreas prioritárias". O texto indica ainda que a Argentina "simplificará os processos de registro de produtos para carne bovina, produtos cárneos, miúdos e produtos suínos dos EUA e não exigirá registro de instalações para importações de laticínios dos EUA". 

    O acordo coincide com a visita do Ministro das Relações Exteriores argentino, Pablo Quirno, a Washington, onde se reuniu com o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. O acordo foi anunciado após a viagem do presidente argentino, Javier Milei, aos Estados Unidos em outubro, onde se encontrou com Trump na Casa Branca. Trump expressou seu apoio a Milei antes das eleições de meio de mandato de 26 de outubro, que o partido governista venceu. Milei retornou aos EUA na semana passada, onde participou do Fórum Empresarial Americano em Miami, compareceu a um jantar de gala em Mar-a-Lago, residência de Donald Trump, oferecido pela Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), e concluiu sua visita em Nova York, onde se reuniu com líderes empresariais americanos.

  

    O governo de Lula entrará para a história como o mandato de quatro anos em que a Argentina recuperou a vantagem que o Brasil possuía sobre os países latino-americanos em diversas áreas.

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