Estudo internacional com a USP, em 15.900 pessoas, concluído na sexta 21/05, aponta eficácia de 61% a 28% em vacinados com a Coronavc a partir de 76 anos.
Independente do resultado acima, boa parte da população anda discutindo o assunto tendo em vista que tem crescido o número de mortes de pessoas que já tomaram as duas doses dessa vacina.
Nesta última semana faleceram de COVID o jornalista Fabio Campana um mês após receber a segunda dose e o sambista Nelson Sargento três meses após a 2ª dose. Menos conhecidas, diversas outras pessoas têm sido relacionadas entre amigos que compartilham as mesmas redes sociais.
Adicionalmente, na CPI do COVID, foi citado o caso do ex-presidente José Sarney, que, semanas após a segunda dose, testes de laboratório não detectaram anticorpos. Covas chegou a afirmar que a vacina não protege contra infecções, mas atenua sua gravidade. Há controvérsias.
As autoridades da Saúde tratam com discrição e cautela essa discussão. Há temor de que haja recusa da Coronavac e uma corrida por outras vacinas, desorganize o programa de imunização nacional.
Cenário Regulatório Internacional
A vacina ainda não teve seu registro sanitário aprovado em nenhum país, apenas se encontra aprovada para uso emergencial em alguns países como na República Popular da China, Turquia e Indonésia.
No Brasil o caminho seguido foi o mesmo, conforme decisão tomada pela ANVISA em 18/01/2021, com as seguintes recomendações:
- Tendo em vista o cenário da pandemia;
- Aumento do número de casos;
- Ausência de alternativas terapêuticas;
- A Gerência-Geral de Medicamentos recomenda a aprovação do uso emergencial, condicionada ao monitoramento das incertezas e reavaliação periódica.
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