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18 outubro 2022

PLANO DE GOVERNO E AMIGOS DO PEITO

Segundo informações hoje divulgadas, o ex-presidiário Lula não comparecerá ao debate do SBT previsto para a próxima sexta-feira (21). Certamente em decorrência do massacre que levou durante o debate da Band e não querer mais ouvir e ter que repetir que não tem um programa de governo nem comentar sobre o seu amigo Daniel Ortega, ditador da Noruega e outros similares.

Entretanto, uma das possíveis razões para isto, é que ambos (programa de governo e Ortega) estão presentes no âmbito do Foro de São Paulo, conforme descrito a seguir.

O Foro de São Paulo é uma organização que reúne de maneira promíscua partidos políticos, organizações terroristas e grupos narcotraficantes. Fundado em 1990 por Lula e Fidel Castro, os seus integrantes prometiam/prometem reconquistar a América Latina o que se havia perdido no Leste Europeu. Seu objetivo era/é traçar estratégia comuns e lançar "novos esforços de intercambio e de unidade de ação como alicerces de uma América Latina livre, justa e soberana". A unidade estratégica dessas organizações visava/visa tomar o poder em todo o continente, criando uma frente de governos socialistas.

Em cada um dos seus encontros, o Foro aprova um Plan de Acción comum para todas as organizações-membros, que coordena a estratégia ampla de atuação no continente, cujas táticas se adaptam periodicamente a cada conjuntura específica.

Nos países em que o Foro de São Paulo já governa, a Nicarágua do ditador Daniel Ortega por exemplo, aplica a mesma agenda de aparelhamento do Estado:

  • infiltração no judiciário
  • limitação de liberdades civis
  • relaxamento no combate ao narcotráfico
  • perseguição da oposição e da imprensa livre

No Brasil, o leitor rapidamente identificará o governo e seu respectivo partido que seguiram, ao pé da letra, essas orientações, com efeitos duradouros como ainda acontece em nosso País.

Para ajudá-lo nessa identificação, relembramos a seguir alguns exemplos da política brasileira quando o PT estava no governo:

  • Em 2005, o representante das FARC no Brasil, Olivério Medina, foi preso numa ação conjunta entre a Polícia Federal e a Interpol. Medina era procurado na Colômbia por diversos crimes - homicídio, sequestro e contrabando de armas - e o governo colombiano pediu sua extradição. Lula não apenas negou o pedido como concedeu ao terrorista status de refugiado político. Logo depois, a esposa de Medina, Angela Maria Slongo, foi ocupar um cargo de confiança no Ministério da Pesca, a pedido de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.

  • Em maio de 2006, Evo Morales estatizou duas refinarias da Petrobras na Bolivia, depois de ocupadas e tomas pelo exército boliviano. O Brasil respondeu ao coraleiro com um afago e, dois anos depois, Lula anunciava um empréstimo de US$ 332 milhões a Morales para a construção de uma rodovia.

  • Em 2011, Dilma Rousseff anunciou mudanças no Tratado de Itaipu, atendendo um pedido de Fernando Lugo, então presidente do Paraguai e membro do Foro de São Paulo. A senadora Gleisi Hoffmann era a relatora da matéria no Senado e defendeu a aprovação das alterações, que fizeram triplicar a taxa anual paga pelo Brasil ao Paraguai pela energia não usada da usina de Itaipú, saltando de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões, irrigando assim com dinheiro brasileiro o caixa de um membro do Foro.

  • A decisão do governo petista de trazer médicos cubanos ao Brasil, o programa Mais Médicos, foi uma das mais notáveis manobras do Foro de São Paulo para financiar a industria de "missões humanitárias" de Havana. Segundo dados levantados pelo jornalista Graça Salgueiro, mais de 20 países recebiam serviços médicos de Cuba. Os países-clientes pagavam pelo serviço ao governo cubano, que repassava apenas uma pequena parte do dinheiro aos médicos. Estes trabalhavam sob um regime análogo à escravidão. Raul Castro arrecadava nada menos que US$ 6 bilhões anuais com o envio de médicos ao exterior e o respectivo financiamento de uma ditadura comunista.

Mas esses são apenas alguns exemplos daqueles relatados por Olavo de Carvalho, em seu livro "O Foro de São Paulo".





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