Uma semana após os nossos vizinhos paraguaios terem ido às urnas utilizando um sistema auditável e seguro, que contou com a confiança dos eleitores, os chilenos foram também às urnas, neste domingo (7), e elegeram o Conselho que elaborará sua nova Constituição. No ano passado, o texto redigido pelos socialistas foi rejeitado.
Desta vez, com 90,8% das urnas apuradas, a direita tem maioria! O Partido Republicano, conservador, ganha 22 dos 50 assentos no Conselho e terá poder de veto na votação do texto.
Uma grande derrota para o presidente Gabriel Boric, comunista, com apenas 14 meses no exercício do cargo. A votação foi também vista como um referendo sobre o seu governo.
Os conservadores juntos têm maioria absoluta e reúnem mais de 30 cadeiras necessárias para aprovar as novas normas constitucionais sem a necessidade de concordar com a esquerda , o que lhes permitirá, assim, traçar os rumos da nova proposta da Carta Magna.
Após reconhecer a derrota, Boric pediu ao Partido Republicano “que aja com sabedoria e temperança”. Em rede nacional, o presidente também exortou o Partido a “não cometer os mesmos erros” da esquerda durante o primeiro processo constitucional, que fracassou em setembro passado, quando 62% dos chilenos rejeitaram a primeira proposta da Carta Magna.
A opção socialista feita pelos nossos vizinhos está se deteriorando rapidamente e logo esses países seguirão os chilenos no abandono do modelo cubano-venezuelano.
E no Brasil? Fica a nossa expectativa para que o torcedor que aplaude Maduro, Evo e Ortega, seja expulso do Planalto o mais rápido possível. De forma similar, a maioria dos membros do palácio fisicamente oposto ao Planalto.
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