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28 junho 2024

Menos Marx, Mais Mises

Um crescente número de brasileiros começou a despertar para a importância das ideias de determinados autores falecidos, mas que ainda governam os rumos de nossa vida. Esta impressionante tomada de consciência pode ser exemplificada, dentre outros fatores, por intermédio da popularização do bordão "Menos Marx, Mais Mises", estampado em adesivos, camisetas, balões e cartazes que se tornaram populares nas diversas manifestações contra a desastrosa administração do governo federal exercido pelo PT.

Portanto, é muito oportuna, chegou em boa hora, a republicação de um dos livros da coleção de Ludwig von Mises (1881-1973), nascido na região da Galícia, no Império Autro-húngaro. Durante o nazismo foi obrigado e fugiu (emigrou) para os EUA, onde continuou desenvolvendo toda a sua obra no âmbito das ciências econômicas. 

Nesse livro se aprende com Ludwig von Mises que a única política econômica viável para a raça humana seria um política de laissez-faire (*) irrestrito, de livre mercado e de respeito total aos direitos de propriedade privada, com o governo estritamente limitado a defender a pessoa e a propriedade dentro de sua área territorial.

Nele se ler que Ludwig von Mises foi capaz de demonstrar que:

(1) a expansão do livre mercado, a divisão do trabalho e o investimento de capital privado são o único caminho possível para a prosperidade e o sucesso contínuo da raça humana; 

(2) o socialismo seria desastroso para a economia moderna, porque a ausência de propriedade privada da terra e de ens de capital impediria qualquer tipo de apreçamento racional, ou de estimativa de custos; e 

(3) a intervenção governamental, além de obstruir e arruinar o mercado, seria contraprodutiva e acumulativa, levando inevitavelmente ao socialismo, a não ser que todo o tecido intervencionista fosse repelido. 

Mantendo essas visões, e se apegando bravamente à verdade em um século cada vez mais devotado ao estatismo e ao coletivismo, Mises se tornou famoso por sua intransigência em insistir em um padrão-ouro não inflacionário e o laissez-faire.

(*) Laissez-faire é expressão escrita em francês que simboliza o liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, taxas nem subsídios, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade. Wikipédia

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