Translate

25 julho 2024

Ex-chefes de Estado, do Grupo IDEA, estarão na Venezuela no próximo domingo

O Grupo IDEA (Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas), formado por mais de 30 ex-chefes de Estado e de Governo de diferentes filiações políticas e ideológicas, se define como 

"uma entidade não governamental que garante a validade dos elementos essenciais e componentes fundamentais da democracia contidos na Carta Democrática Interamericana. A partir da sociedade civil e da opinião pública, IDEA observa e analisa os processos e experiências democráticas ibero-americanas, reflete sobre as formas e meios que permitem a instalação da democracia onde ela não existe ou a sua reconstituição onde ela se deteriorou, bem como favorecer a sua defesa e respeito pelos governos onde está sediada."

O IDEA anunciou nesta quarta-feria (24/07/2024) que os ex-chefes de Estado Vicente Fox do México, Mireya Moscoso do Panamá, Miguel Ángel Rodríguez da Costa Rica e Jorge Tuto Quiroga da Bolívia, bem como a ex-vice-presidente da Colômbia Marta Lucía Ramírez, que estará presente em nome de seus colegas para acompanhar o povo venezuelano durante o dia em que elegerão o candidato que deverá ocupar a presidência da república a partir de 10 de janeiro de 2025 e que terá lugar no próximo 28.

Em recente pronunciamento, o ditador Nicolás Maduro pôs em dúvida o sistema eleitoral brasileiro, entre outros, para defender sua farsa eleitoral na Venezuela

Primeiro precisamos deixar claro para a extrema-direita que eles devem respeitar o processo eleitoral. Que nós vamos vencer novamente. E que na Venezuela haverá democracia, liberdade e paz. Que temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Ele tem 16 auditorias”, discursou Maduro, cuja ditadura prendeu 125 pessoas por razões políticas neste ciclo eleitoral, segundo a ONG venezuelana Acesso à Justiça.

Maduro seguiu: “E é feita uma auditoria em tempo real, como vocês sabem, em 54% das seções eleitorais. Em que outro lugar do mundo eles fazem isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral lá é impossível de auditar. No Brasil? Não auditam nem uma ata no Brasil. Na Colômbia? Não auditam nem uma ata. Na Venezuela, auditamos, em tempo real, na própria seção eleitoral, 54%.”

A campanha eleitoral venezuelana tem sido alvo de críticas em todo o mundo, com raríssimas exceções, como o Itamaraty do governo Lula. O assessor especial da Presidência Celso Amorim, que comanda a política externa brasileira, afirmou em entrevista, na terça-feira, 23, que a eleição na Venezuela é uma “ocasião de demonstrar que a democracia está consolidada e que não há razão para sanções“.



Nenhum comentário:

Postar um comentário