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31 janeiro 2022

QUESTIONAMENTOS SOBRE O PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO CONTINUAM SEM RESPOSTA

Segundo a CNN, o Ministério da Defesa apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 55 questionamentos sobre o processo eleitoral brasileiro, em especial sobre a segurança da urna eletrônica. 

O documento sigiloso foi apresentado no dia 17 de dezembro com questões divididas em quatro áreas: técnica, segurança, logística e auditoria. Até o momento sem resposta do TSE.

Em 29/11/201,  o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso afirmou que os testes realizados no sistema das urnas eletrônicas não identificaram riscos para a segurança da eleição. A Corte apontou que foram encontradas cinco falhas, que não tem capacidade para causar interferência no resultado das eleições. Essas falhas serão corrigidas até o dia do próximo pleito. É este prazo mesmo, pergunto eu? Sei não!

"Nenhum dos ataques conseguiu ser bem sucedido relativamente ao software da urna. [...] Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições", disse Barroso.

Dois dias depois (01/12), foi ouvido o Engenheiro Carlos Rocha que liderou o desenvolvimento das urnas eletrônicas brasileiras na década de 90. A íntegra da conversa pode ser vista neste vídeo, acessível no youtube neste link: https://youtu.be/2hgmWLCaij4.

Bom, a população aguarda ansiosamente as respostas do TSE ao Ministério da Defesa. Em sua maioria, as enquetes formuladas durante todo esse período têm demonstrado que o brasileiro está longe de acreditar que o atual sistema eleitoral é seguro.

Seguro mesmo parece ser o processo eleitoral de Portugal, como afirmou o Barroso neste fim de semana. Entretanto, ele "esqueceu" de dizer que os portugueses ainda votam em cédulas de papel.




O MÊS DE JANEIRO TERMINA COM BOAS NOTÍCIAS

A poucas horas de seu encerramento, o mês de janeiro termina com boas notícias. 

O dólar já acumula semanas seguidas de queda, atingindo o menor patamar em meses. Enquanto isso, a Bolsa brasileira registra alta em 2022, com grande volume de investimentos estrangeiros.

Fechamos o ano de 2021 com mais de 2,7 milhões de novos empregos formais. Isso quer dizer que 2,7 milhões de pais e mães de família passaram a ter carteiras de trabalho assinadas.

A dívida pública do governo fechou 2021 em 80,3% do PIB e as contas públicas tiveram superávit de R$ 64,7 bi em 2021, o maior valor em sete anos. Ambas, os melhores valores desde 2013.

As exportações de carne bovina brasileira tiveram um salto de 31% em janeiro de 2021, quando comparadas ao montante do mesmo mês no ano anterior. Segundo a Secex, os embarques do mês passado atingiram 140 mil toneladas do produto in natura.

Samuel Rosa, do grupo Skank, no show em Guarapari/ES, quis puxar um coro “ fora Bolsonaro“ e o resultado não foi o esperado ... tomou uma vaia gigante do público presente. Confira abaixo.




29 janeiro 2022

PROPINA MADE IN BRAZIL

Segundo notícias divulgadas, nos governos do PT as propinas bateram recorde mundial. As informações constam do acordo de leniência assinado pelas empresas Odebrecht e sua subsidiária, a Braskem, com a Suíça e os Estados Unidos, em decorrência da Operação Lava-Jato, no “maior caso de suborno internacional na história”. Mais de 100 projetos, em Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela.

O BNDES financiou obras de empreiteiras fechando créditos de cerca de 3 bilhões de dólares. Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez receberam a maior parte, para mais de quarenta projetos em Angola. O Banco do Brasil emprestou outro 1,3 bilhão de dólares para vendas externas para a África.

Moçambique 

O BNDES financiou as obras do Aeroporto Internacional de Nacala, no norte de Moçambique, a cargo da Odebrecht. Foram 125 milhões de dólares, concedidos entre 2011 e 2015. 

Fora de Angola, foi o primeiro empréstimo do BNDES para construção civil na África. O banco também aprovou financiamento para as obras da barragem de água de Moamba Major, na região metropolitana da capital de Moçambique, iniciadas pela Andrade Gutierrez em 2014. O valor do empréstimo foi de 466 milhões de dólares. 

A Odebrecht chegou a Moçambique em 2008 para erguer a primeira mina de carvão da Vale. Em seguida, passou a atuar nas obras da segunda mina. Em 2011, iniciou a construção do Aeroporto Internacional de Nacala, com financiamento do BNDES.

A Andrade Gutierrez iniciou em 2014 a construção da barragem de Moamba Major, voltada ao abastecimento de água potável para a região metropolitana de Maputo, com financiamento do BNDES. 

O Banco do Brasil forneceu 22,2 milhões de dólares em créditos para exportação de bens brasileiros, entre 2005 e 2014, quando o Brasil perdoou a dívida moçambicana, de 315 milhões de dólares, pré-requisito para fazer novos empréstimos.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em 2012, aprovou crédito de 97,6 milhões de dólares no Banco do Brasil para Moçambique adquirir máquinas e equipamentos agrícolas brasileiros, dentro do programa Mais Alimentos África.


 Fonte: Amanda Rossi, Moçambique, o Brasil é aqui, 1a. edição, Editora Record, 2015



28 janeiro 2022

COMO CONTINUAR USANDO O TELEGRAM EM CASO DE SEU BANIMENTO NO BRASIL?

telegram tem um meio para contornar isso: com os chamados “proxys”, servidores localizados em outros lugares que servem como ponte entre você e a internet. Para se conectar é simples, clique em um dos proxy’s abaixo e se conecte:


• MTProto: mais estável e usa como base a criptografia do Telegram, no entanto será mostrado no topo na lista de chats canais árabes patrocinados.


- Proxy 1 EUA 🇺🇲

- Proxy 2 Holanda 🇳🇱

- Proxy 3 Itália 🇮🇹

- Proxy 4 Finlândia 🇫🇮

- Proxy 5 França 🇫🇷


• SOCKS5: São menos estáveis mas mais privados e não mostram nenhum canal patrocinado.


- Proxy 1 EUA 🇺🇲

- Proxy 2 Reino Unido 🇬🇧

- Proxy 3 Holanda 🇳🇱

- Proxy 4 Canadá 🇨🇦

- Proxy 5 França 🇫🇷


⚠️ LEMBRANDO QUE: Por estarem em servidores distantes as proxys podem ter problemas de conexão.


⚠️ O USO É FACULTATIVO.

SEM ESTELIONATO ELEITORAL

A expressão "estelionato eleitoral" teve origem no Brasil em 1986, quando o congelamento de preços, determinado pelo Plano Cruzado, foi estendido bem além da conta para que as eleições de outubro não fossem afetadas pelos efeitos previsivelmente ruins do descongelamento.

O sucesso eleitoral do PMDB, partido do governo Sarney, foi retumbante, mas ao custo de aproximar o País perigosamente da hiperinflação, que viria logo em seguida. A trapaça eleitoral ficou muito clara. Desde então, a ideia de "estelionato eleitoral" se tornou uma espécie de maldição na política brasileira.

Hoje, bem ao contrário do ocorrido no passado, apesar da pandemia C19, essa maldição foi sepultada pelo presidente Jair Bolsonaro. Dia a dia, ele demonstra aos brasileiros, uma imensa obtenção de resultados, em todas as áreas, todos eles em acordo com o que planejou para o seu governo durante a campanha eleitoral, em 2018. Quer vê-los? É muito fácil. Vá até o Google e digite SecomVC e você terá acesso a esses resultados através das redes sociais. 

O ano de 2022 já está rolando. Daqui a nove meses teremos eleições para a Presidência da República. Dê o seu voto de forma consciente, não permitindo o retorno daqueles que já enganaram os brasileiros, e que deixaram uma herança maldita para o País, como demonstrou a operação Lava Jato, ou milhares de fatos como neste link aqui.

Portanto, vamos continuar sem "estelionato eleitoral", com um governo que sepultou essa expressão e bem diferente daqueles anteriores ao seu. 



25 janeiro 2022

A INCRÍVEL HISTÓRIA DO NAVIO SUPERFATURADO QUE NASCEU SUCATA E NUNCA NAVEGOU



*A incrível história do navio superfaturado que nasceu sucata e nunca navegou.*
"Em 7 de maio de 2010, ao lado de Dilma Rousseff e do governador pernambucano Eduardo Campos, o então presidente Luís Inácio Lula da Silva, estrelou no Porto de Suape um comício convocado para festejar muito mais que o lançamento de um navio: o primeiro a ser construído no país em 14 anos, o petroleiro João Cândido fora promovido a símbolo da ressurreição da indústria naval brasileira.
A embarcação, com 274 metros de comprimento e capacidade para carregar até um milhão de barris de petróleo, havia consumido a bolada de R$ 336 milhões – o *dobro do valor* orçado no mercado internacional.
Destacavam-se na plateia operários enfeitados com adesivos que os transformavam em testemunhas do parto de mais uma façanha do Brasil Maravilha.
Seria uma festa perfeita se o colosso, batizado em homenagem ao marinheiro que liderou em 1910 a Revolta da Chibata, não tivesse colidido com a pressa dos políticos e a incompetência dos técnicos.
Assim que o comício terminou, o petroleiro foi recolhido ao estaleiro antes que afundasse.
E nunca mais tentou flutuar na superfície do Atlântico.
O vistoso casco do João Cândido camuflava soldas defeituosas e tubulações que não se encaixavam, além de um rombo cujas dimensões prenunciavam o desastre iminente.
Se permanecesse mais meia hora no mar, o presidente Lula seria transformado no primeiro presidente a inaugurar um naufrágio.
Estacionado no litoral pernambucano desde o dia do nascimento, o navio — sem sair do lugar — percorreu o país inteiro durante a campanha presidencial, transportado pela imaginação da candidata Dilma Rousseff, fez escala em todos os palanques.
Foi apresentado ao eleitorado como mais uma realização da supergerente que Lula inventou.
O navio petroleiro João Cândido acabou por aposentar-se sem ter trabalhado um único dia."
Mais um "feito" da esquerda, a favor do Brasil 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷


23 janeiro 2022

O MAL QUE LULA FAZ À DEMOCRACIA

É o título do editorial do Estadão, de hoje 23/01.

Boa leitura.

Antes, porém, assista este vídeo do Mestre Vital Farias.



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Considerando tudo o que o PT fez e deixou de fazer ao longo de seus 40 anos de existência – muito especialmente, no período em que Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff estiveram no Palácio do Planalto –, uma nova candidatura petista à Presidência da República não deveria suscitar entusiasmo na população. A legenda que supostamente seria progressista, ética e renovadora da política percorreu um caminho muito diferente, colecionando casos de corrupção, aparelhamento do Estado, apropriação do público para fins privados e políticas econômicas desastradas.

No entanto, apesar de todo esse passivo, Luiz Inácio Lula da Silva tem aparecido em primeiro lugar nas sondagens de intenção de voto para presidente da República. Às vezes, com margem de vantagem suficiente para a vitória em primeiro turno. Sabe-se que as eleições ainda estão distantes no tempo e na cabeça do eleitor. As pesquisas de agora não se prestam a prever o que vai ocorrer em outubro nas urnas. Há tempo para muitas mudanças. De toda forma, as sondagens revelam um dado importantíssimo: parte do eleitorado está se esquecendo de quem é Lula. Convém, portanto, resgatar essa memória.

Para começar, o líder petista não tem nenhuma credencial para se apresentar como o salvador da democracia. Antes de assumir o governo federal, o PT notabilizou-se por uma oposição absolutamente irresponsável, numa lógica de quanto pior para o País, melhor para Lula. Sem base jurídica, apenas para criar instabilidade, o partido apresentou pedidos de impeachment contra Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Sabotou sistematicamente os projetos apresentados pelo Executivo. Fechada ao diálogo, a legenda de Lula tratava tudo o que viesse do governo federal – rigorosamente tudo: Plano Real, modernização do sistema de telefonia, criação das agências reguladoras ou mesmo propostas de melhoria para a educação pública – como ocasião para criar desgaste.

Depois de chegar ao Palácio do Planalto, o PT continuou sua tradição antidemocrática. Apenas mudou de lado na mesa. São famosos e variados os escândalos de fisiologismo do partido de Lula. O mensalão é caso paradigmático de perversão do regime democrático, com uso de dinheiro público para manipular a representação política.

O petrolão foi ainda mais perverso, ao colocar toda a estrutura do Estado, incluindo estatais e empresas de capital misto, a serviço do interesse eleitoral do partido. Não foi apenas um conjunto de ações para desviar uma enorme quantidade de dinheiro público e privado. Todo o esquema estava orientado a alimentar a máquina eleitoral de Lula.

Também nas relações com os grupos políticos divergentes, Lula manteve, uma vez no poder, a mesma trilha antidemocrática. Passou a deslegitimar toda e qualquer oposição ao seu governo, criando uma das mais infames campanhas de incivilidade, intolerância e autoritarismo da história nacional: a do “nós” (os virtuosos petistas) contra “eles” (todos os que não aceitam Lula como seu salvador). O País segue ainda padecendo diariamente dessa irresponsável divisão social, da qual, não por acaso, Lula pretende extrair os votos para voltar à Presidência.

A atuação antidemocrática de Lula continuou após a saída do PT do governo federal. Nos últimos anos, o líder petista dedicou-se a desmoralizar, perante o mundo, o Estado Democrático de Direito brasileiro. Em vez de uma defesa técnica nas várias ações penais em que se viu envolvido, Lula promoveu verdadeira campanha difamatória contra o Judiciário, sugerindo que, por trás de cada condenação, mesmo colegiada e amplamente baseada em provas, havia uma conspiração (internacional!) para prejudicá-lo. A decisão do Supremo sobre a incompetência de determinado juízo, que libertou Lula, não torna menos grave o comportamento do ex-presidente e do PT. Ao se apresentar como perseguido político, Lula deixa claro que não acredita nas instituições democráticas do País.

Depois do ambiente de ameaças e de ataques à democracia criado pelo bolsonarismo – a exigir uma resposta responsável dos partidos e dos eleitores –, parece piada de mau gosto com o País pensar no PT como eventual solução. Lula nunca tratou bem a democracia brasileira.

22 janeiro 2022

O HUMOR É LIVRE (ATÉ O BARROSO NÃO SABER)

O artigo abaixo, de autoria do Polzonoff, publicado ontem na Gazeta do Povo, chegou em boa hora. Em boa hora, pois todos conhecem bem a razão: precisamos de descontração, de dar umas boas risadas, afinal estamos vivendo sob pânico após a perda de nossa liberdade de expressão, do direito de ir e vir, e outras mais, como aquelas que resultaram em presos políticos em um suposto estado de direito vigente em nosso Brasil.

Portanto, com rapidez vamos fazer a sua leitura, antes que o Barroso e/ou o Xandão tome conhecimento de seu conteúdo e o requisite para os arquivos daquele processo denominado de "fim do mundo", pelo colega (deles) Marco Aurélio de Mello. Afinal no cardápio existe a opção denominada Pizza Lula Livre.

Ah, e não pensem que, posteriormente, poderão encontrá-lo no Telegram. Pelas manchetes, na imagem ao lado, este parece que está com seus dias contados por aqui, tal como aconteceu com a PEC do voto auditável para as próximas eleições.

Boa leitura.

Degustei o rodízio de uma pizzaria petista. Confira o cardápio

Por Paulo Polzonoff Jr.21/01/2022 17:07

Algum petista (suponho) mais preocupado com as massas do que o próprio PT abriu a pizzaria O Lulismo, em Garanhuns, cidade do interior de Pernambuco e terra natal do ex-presidente. Infelizmente a Gazeta do Povo se recusou a pagar minha viagem para degustar os excelentes sabores originais do empreendimento pizzo-político-partidário, por isso tive de recorrer a ela que sempre me salva nesses momentos: a imaginação.

Foi assim que, num piscar de olhos, me vi transportado para a terra escorchante de Garanhuns. O cenário é aquela coisa que eu só conhecia de romances cheios de consciência social que se passam na caatinga: cactos e mais cactos, casas de pau a pique e uma ou outra criança barrigudinha dizendo querer ser o futuro presidente do Brasil. E por esse retrato totalmente preconceituoso e falso o leitor já tem uma noção do quanto desconheço a cidade que, segundo a Wikipedia, é chamada de “a Suíça pernambucana”.

Cada um tem a Suíça que merece, né? Que seja. O fato é que fui até a pizzaria. Logo na porta, a primeira dificuldade nessa minha jornada do herói calvo ensopado de suor e à beira de uma insolação: um segurança muito parecido com o Tico Santa Cruz, ao ver minha cara de coxinha/fascista, pôs a mão no meu peito e perguntou qual era a senha. Cruzando os dedos, falei a primeira coisa que me veio à mente (“Lula livre”) e ele me deixou entrar.

Não sei se foi sorte ou azar, o lance da senha. O fato é que, assim que entrei no recinto, me deparei com uma decoração no mínimo curiosa. Para além dos muitos retratos de Lula nas paredes, havia toalhas bordadas com as iniciais L&M e bilhetes assinados por uma gente fina como Marcelo Odebrecht, Cerveró e, claro, José Dirceu. Num canto, havia um pedalinho no qual se lia “Eu <3 Atibaia”. Perguntei ao garçom de quem era aquilo e ele, rindo, respondeu que não era dele, e sim de um amigo.

Antes de me sentar, tateei os bolsos e, ufa, a carteira ainda estava lá. Requisitei o cardápio ao garçom e fiz algo que jurei jamais fazer na vida: pedi o serviço de rodízio, de modo que pudesse saborear cada um dos 13 sabores disponíveis.

Cardápio

Pizza Chega Mais, Alckmin: O rodízio começou com uma novidade no cardápio: a pizza Chega Mais, Alckmin. Massa bem fina e besuntada no azeite moral, com recheio de queijo Isopor, uma discreta folha de alface e uma rodela de chuchu. Servida com um delicioso copo de água fervida.

Pizza Tchau, Querida: Na pizzaria, só os que sobrevivem ao maquiavelismo indigesto da primeira fatia têm o privilégio de dar continuidade ao rodízio. E podem saborear o secondo piatto dessa experiência político-gastronômica: a pizza Tchau, Querida. Recheada com muita abobrinha e uns pedaços de mandioca (“Não é para comer; é só para saudar”, me explica o garçom), a pizza vem ainda com borda recheada de vento.

Pizza Verba Volante: Jiló, almeirão, chicória e quiabo recheiam essa pizza para lá de amarga. O cliente pode optar pela borda recheada de mesóclise. “Comê-la-ei sem mesóclise. Mas será que dá para acrescentar uns latinórios?”, perguntei ao garçom. Como o latim estivesse em falta, ele me ofereceu uns regionalismos que eu a contragosto rezistrei e aceitei.

Pizza Meus Amigo du Sindicatu: Tudo tem limite nesta vida. Inclusive meu espírito jornalístico. Assim que a pizza Meus Amigo du Sindicatu chegou à mesa, recusei. O garçom disse que eu não podia recusar, que consumir a pizza era obrigatório. “A não ser que você mande uma cartinha para o sindicato”, me instruiu o garçom. Joguei a pizza longe. Talvez eu tenha sido um pouquinho deselegante, mas paciência. O recheio era de parasitas supostamente comestíveis.

Pitça Paulo Freire/MST: Moio, calabreza, beico, orégo, mangericão, prezunto e queijo xéda. Todos os ingrediente foi produzidos em terras espopriadas por os camponeis.

Pizza Meu Chapa do STF: Esta é a pizza customizável do cardápio. São ao menos 9 opções de recheio, que variam do frango com polenta frita à lagosta. Na compra de uma pizza Meu Chapa do STF, o cliente ganha um brinde que pode ser um habeas corpus preventivo, um mandado de busca de apreensão na casa de um adversário político ou (o brinde mais cobiçado de todos) uma anulação de sentenças ratificadas pelas instâncias inferiores. Adivinha qual eu ganhei!

Pizza 3,6 Queijos. Era para ser uma pizza 4 Queijos normal, com gorgonzola, parmesão, provolone e mussarela, muçarela ou mozzarella. Mas 10% foi desviado para a consolidação do projeto socialista do PT.

Pizza à moda do PT. No cardápio, parece uma pizza honesta: molho de tomate, queijo, presunto, azeitonas, ovos e orégano. Quando chega à mesa, contudo, é um calzone recheado com uma mistura de ketchup, água e farinha. O garçom diz que “faz parte da experiência político-gastronômica da casa”. E eu finjo que acredito.

Pizza Chico Buarque Guerreiro do Povo Brasileiro: Esta pizza é servida com acompanhamento musical. Levei até um susto quando surgiu assim do nada um sósia do Chico Buarque nada parecido com ele. De qualquer forma, ele cantou:

Mulher

Você vai assar

Um montão de crostini pra acompanhar

Pepperoni, tomate seco e a malagueta

E catupiry falso pra dobrar a meta

Joga a massa, o bacon, o lombinho no fornão

E pode confiar no Partidão

Pizza Pixuleco: Esta pizza chega à sua mesa sorrateiramente. É entregue por debaixo dos panos. Literalmente! Você tem que enfiar a mão por baixo da toalha e manusear garfo e faca às escuras para degustá-la. Depois de muitas manobras, ao conseguir levar um pedaço à boca você descobre que se trata de uma simples pizza de mussarela ou mozzarella ou muçarela (nunca sei) superfaturada. O garçom me disse que muita gente pede para repetir, mas eu não acredito.

Pizza Lava Jato Golpista: Não por coincidência, depois da pizza Pixuleco você é servido com uma generosa fatia da pizza Lava Jato Golpista. Não sem antes assistir a uma longa exposição em Power Point sobre as estruturas subterrâneas do partido. “Pelo socialismo, vale tudo”, diz o vídeo. Sem muitos rodeios, trata-se de uma insossa pizza com recheio de pinhão e vina.

Pizza du Chef (de Quadrilha): Essa pizza tem história! Ela foi criada pelo chef enquanto ele estava sendo torturado nos porões da ditadura. Posteriormente, o chef foi solto, num acordo entre o governo militar e os terroristas que haviam sequestrado o embaixador dos Estados Unidos. Uma vez em liberdade, o chef foi para Cuba, onde recebeu treinamento militar. De volta ao Brasil, diz a lenda que mudou de nome e fez até plástica para não ser reconhecido. A história é boa, mas a pizza - recheio de produtos típicos de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte (espero que não tenha sido carne de cachorro) - nem tanto. Tem gosto de fome.

Pizza Lula Livre: O rodízio termina com a pizza que é também o carro-chefe da casa. Ela chega à mesa cheia de humildade, trazida numa liteira apoiada nos ombros de três beneficiários do Bolsa Família e pela Raquel, que é milionária mas foi estudar sociologia em Berkeley com o dinheiro do Ciência Sem Fronteiras. Recheio de calamar temperado com lágrimas de bolsonaristas e flambado na cachaça (muita cachaça).

O TABU SOBRE AS VACINAS

A Revista Oeste deste final de semana nos trouxe um artigo interessante, titulo deste post, sobre a vacinação anticovid no mundo e que se tornou um fator decisivo para o combate à pandemia contra o vírus chinês. 

Mesmo sabendo-se que a vacina não funciona como um escudo absoluto, capaz de oferecer 100% de proteção, tem sido extremamente eficaz, sobretudo na redução do número de mortos, embora haja registros de casos de efeitos colaterais graves.

No entanto, aqui no Brasil, o assunto ultrapassou o espaço científico e descambou para mundo "político" e o debate sobre o tema se tornou proibido. As pessoas, perderam a sua liberdade de expressão e, indiretamente, a de decisão sobre tomar ou não a vacina.

Tais insanidades têm se manifestado de modos variados, inclusive por autoridades, facilitadas pela disponibilidade individual dos meios de comunicação através da Internet. Diante desses eventos, diria que alguns deles até histéricos, faço votos de que a leitura do artigo do Cristyan Costa possa contribuir para que não percamos nossa capacidade de lidar racionalmente com essa situação.

Boa leitura.

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O TABU SOBRE AS VACINAS

Na contramão de países desenvolvidos, o debate sobre o tema se tornou proibido no Brasil

Antes da pandemia de covid-19, ninguém chegava a um posto de saúde no Brasil para tomar vacina e perguntava a marca do imunizante, o país de fabricação, a tecnologia usada, o tempo que levou para ser desenvolvido, se os testes de fase 1, 2 e 3 foram cumpridos rigorosamente, se a refrigeração do produto estava adequada, se algum voluntário morreu pelo caminho. As pessoas simplesmente se vacinavam. Mas os tempos, hoje, são excepcionais. 

Nunca na história as vacinas passaram por todas as etapas exigidas pela ciência em tão pouco tempo. Entre janeiro de 2020, quando os cientistas publicaram a sequência do coronavírus, e dezembro do mesmo ano, quando as primeiras vacinas foram aplicadas no braço da população, passaram-se apenas 11 meses. Além disso, é a primeira vez que a tecnologia de RNA mensageiro, empregada na fabricação de vacinas (caso da Pfizer e da Moderna), é usada em larga escala no planeta. Até o momento, já foram ministrados cerca de 10 bilhões de injeções pelo mundo. Mesmo assim, acompanhamos mais uma onda de contaminações, agora em razão da variante Ômicron. Pessoas vacinadas estão se infectando. É natural a desconfiança de parte da população, sobretudo depois de laboratórios, como a Pfizer, não se responsabilizarem por possíveis efeitos colaterais. Não se trata de negar a ciência. Mas, sim, de questionar e conhecer, com transparência, os fatos. Sem maquiagem. Sem politicagem. Sem interesses financeiros.

Discussão no exterior

Como qualquer remédio, as vacinas de todos os tipos podem causar efeitos colaterais adversos — em casos raros, podem deixar sequelas permanentes ou até mesmo causar a morte. Nem por isso deixam de ser recomendadas, e ainda são a melhor forma de prevenir e reduzir doenças infecciosas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 3 milhões de mortes são evitadas anualmente pela vacinação. Mas, durante a pandemia, falar sobre as possíveis reações causadas pelos imunizantes se tornou tabu na imprensa e até mesmo na comunidade médica de vários países. 

Apesar disso, o Japão vem dando um bom exemplo de como tratar o tema. O governo investiu em uma campanha de conscientização dos benefícios de estar protegido do coronavírus. Ao mesmo tempo, deixou claro que, como quaisquer remédios, as vacinas podem provocar reações. Embora a população não tenha sido obrigada a se vacinar, o país lidera a vacinação entre os membros do G7.

O Ministério da Saúde japonês decidiu fazer estudos, além de observar trabalhos de outros países, e, no início de dezembro do ano passado, a autoridade sanitária listou a miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e a pericardite (inflamação do tecido externo do coração) em jovens do sexo masculino como possíveis efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19 da Pfizer e da Moderna.

Em abril do ano passado, a Alemanha e a Noruega publicaram um estudo descrevendo efeitos colaterais associados à vacina da AstraZeneca. O trabalho está na revista científica The New England Journal of Medicine. “Em primeiro lugar, os médicos devem estar cientes de que, em alguns pacientes, a trombose venosa ou arterial pode se desenvolver em locais incomuns, como o cérebro ou o abdômen, e se torna clinicamente aparente entre cinco e 20 dias após a vacinação”, informaram os autores da pesquisa.

Os cientistas mostraram também que, após a vacinação, as pessoas produziram anticorpos que afetaram as plaquetas — um componente do sangue envolvido na coagulação —, reduzindo seu número e favorecendo hemorragias, podendo causar óbito. Na Alemanha, foram estudados 11 pacientes com idades entre 22 e 49 anos.

Na pesquisa norueguesa, os cinco pacientes — com idades entre 32 e 54 anos — também apresentaram coágulos raros em locais incomuns, com redução no número de plaquetas entre sete e dez dias depois da vacinação. Quatro deles tiveram acidentes vasculares graves e três morreram. O estudo fez com que 19 países decidissem suspender o imunizante da AstraZeneca, devido a reações adversas. A aplicação do produto voltou a ser realizada depois de a “Anvisa” europeia (EMA, na sigla em inglês) informar que o benefício da vacina supera possíveis riscos.

Na semana passada, a EMA informou que as vacinas da AstraZeneca e da Janssen podem provocar mielite transversa, uma inflamação vertebral rara que causa fraqueza nos braços e nas pernas de seus portadores. A doença também provoca formigamentos, dormências, dores ou perda da sensação de dor, além de problemas nos sistemas urinário e digestivo.

Até nos Estados Unidos, onde a temperatura do debate sobre vacinação ferve, a “Anvisa” daquele país entendeu ser prudente mudar o rótulo da vacina da Janssen, devido a relatos médicos. Em julho de 2021, a FDA advertiu que pode haver um risco maior de uma condição neurológica rara, chamada síndrome de Guillain-Barré, entre as pessoas que foram vacinadas depois de 42 dias. Doença autoimune, a síndrome de Guillain-Barré provoca paralisia.

“Com base em uma análise dos dados do Relatório de Eventos Adversos da Vacina, houve 100 relatos preliminares após a vacinação com o imunizante da Janssen, depois de aproximadamente 12,5 milhões de doses administradas”, informou a FDA. “Desses relatos, 95 eram graves e exigiram hospitalização. Houve uma morte relatada. A cada ano, nos EUA, cerca de 3 mil a 6 mil pessoas desenvolvem síndrome de Guillain-Barré. A maioria se recupera totalmente do distúrbio.”

Interdição do debate no Brasil

Em países sérios, pessoas que trouxeram à tona os possíveis efeitos colaterais dos imunizantes não foram chamadas de “negacionistas” e de “antivacina”. No Brasil, porém, a história é outra. Quem quer que mencione o assunto corre o risco de ser censurado pelas agências de checagem. É o caso do colunista da Revista Oeste Guilherme Fiuza, que busca dar publicidade ao debate.

Médicos brasileiros que se dispõem a discutir a questão se tornaram alvos de ataques

O jornalista já foi censurado inúmeras vezes pelo Twitter ao citar que as vacinas anticoronavírus podem provocar efeitos colaterais. Entre os casos mencionados por Fiuza, está o do advogado catarinense Bruno Graf, que, aos 28 anos, morreu, em agosto de 2021, depois de tomar a vacina da AstraZeneca. A mãe de Bruno, Arlene Ferrari, conseguiu comprovar que o óbito se deu em razão do imunizante, depois de fazer um exame na Espanha. Mesmo assim, o caso parece não existir na grande mídia, e tampouco no mundo das big techs. A própria mãe de Bruno teve sua conta no Twitter derrubada por narrar a história do jovem nas redes. Outras big techs também puniram Arlene.

O tema foi tão contaminado pela polarização política que médicos brasileiros que se dispõem a discutir a questão se tornaram alvos de ataques. É o caso de Maria Emília Gadelha Serra, que assinou o laudo médico de Bruno Graf. A médica tem sido tachada de mentirosa por agências de checagem, por falar sobre possíveis efeitos colaterais das vacinas contra o novo coronavírus.

Ela já foi alvo da agência Lupa e do Estadão Verifica. “Chamam-me de mentirosa e de médica enganadora”, relatou. “Mas eles não me afetam.” Maria Emília também critica o sistema de registros de efeitos colaterais das vacinas oferecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segundo a médica, o site é confuso, e muitas pessoas se queixam de não conseguir concluir o processo.

Além da perseguição, profissionais da saúde se sentem intimidados a falar sobre o tema, como o infectologista Francisco Cardoso. “Só trato desse assunto com colegas que estão pensando como eu”, afirmou. “Fora isso, nem discuto, porque é perda de tempo e virou Fla-Flu.” Segundo Cardoso, a comunidade médica não está dando atenção devida ao debate por medo.

“Quando os pacientes relatam possíveis reações da vacina anticovid-19, os médicos têm reações histéricas”, contou Cardoso. “É obrigação do médico registrar o efeito colateral da vacina, seja leve, moderado seja grave.” O infectologista acredita que não falar das reações também provoca desconfiança na sociedade. 

Entre várias doenças infecciosas que surgiram com o tempo, grande parte pôde ser vencida com o surgimento dos imunizantes. A pandemia vai passar. As vacinas contra a covid contribuíram de maneira decisiva no combate ao coronavírus, principalmente na redução de mortes. Não se trata de guerra antivacina. Mas de luta pelo direito à informação e ao debate amplo. A ciência não pode ser um tabu.

21 janeiro 2022

LULA VOLTA A EXALTAR A CHINA: ‘Tem partido forte, estado forte, pulso e voz de comando’

O mundo sempre conviveu com eventos aleatórios e inesperados que provocam forte impacto na população, seja ela de cidades, de países ou de continentes.

A pandemia Covid19 atende aos pré-requsitos acima? Claro que sim. Mas não é dela que iremos tratar aqui. No Brasil, além dessa pandemia passamos a conviver com uma outra de natureza interna.

Trata-se de uma endemia ocorrida no Brasil há poucas décadas, cujo ator principal teve sua inesperada (para os brasileiros e para o mundo) condenação anulada, por incrível que pareça, pela Suprema Corte do País, em ato político e não jurídico, após ter sido condenado, em três instâncias por nove juízes, a quase 30 anos de cadeia.


De lá para cá, o ator passa o dia inteiro dizendo que quer voltar ao local do crime e que, desta vez, quer governar através de um “regime forte”, em que só manda um “partido forte” e em que tudo se subordina a um “Estado forte” — tudo isso, claro, comandado por um “homem forte” que naturalmente só pode ser ele próprio. 

Pois é: além de Cuba e Venezuela, a China, ultimamente, foi promovida à condição de regime da sua preferência — sim, a ditadura do Partido Comunista.

Acorda Brasil!



TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO - Seu autor e o local de sua escrivaninha

Dentre as organizações socialistas, existiram aquelas conhecidas como organizações de fachada, como foi o caso da CPC - Conferência Cristã pela Paz, sediada em Praga e subordinada diretamente à KGB. Os recursos para o seu funcionamento procediam de Moscou e foi utilizada para manipulação de bispos sul-americanos que faziam parte da Conferência do Episcopado da América Latina em Medellin.

Foi nesse contexto que surgiu a denominada "Teologia da Libertação", usada para atividades de propaganda pela seção de desinformação do serviço de inteligência da KGB, entre os anos de 1958 e 1991, que motivava os pobres habitantes da América Latina a uma revolta armada.

Na literatura/Internet encontramos o seguinte depoimento do ex-general Ion Pacepa, do serviço de inteligência comunista romeno: 

Lubianka é a designação popular para a sede da KGB
 Praça Lubianka em Moscou

 ... "Eu dei uma olhada, ultimamente, no livro "A Theology of Liberation: History, Politics, Salvation", 1971, e tive a impressão de que foi escrito na Lubianka. O seu autor é inegavelmente considerado o pai da Teologia da Libertação."

No Brasil existe um ardoroso adepto e defensor da Teologia da Libertação. É um militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial do ex-presidiário Lula. Em 1962, foi escolhido como dirigente nacional da Juventude Estudantil Católica(JEC). Ah, também foi colunista do jornal Folha de São Paulo.

19 janeiro 2022

COVID19 - MÉDICOS QUESTIONAM ANVISA SOBRE APROVAÇÃO DE VACINAS EM CRIANÇAS

Profissionais pedem providências das autoridades em relação a supostas falhas no registro de aprovação de imunizantes contra covid-19

David Ágape - Revista Oeste 17 JAN 2022

Na quinta-feira 13, um grupo formado por 45 profissionais da saúde, entre infectologistas, cardiologistas e imunologistas, enviou um pedido de informações endereçado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e a diversas autoridades, como a Controladoria-Geral da União, a Procuradoria-Geral do Ministério Público, o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina, pedindo providências em relação a supostas falhas no registro de aprovação da vacina contra a covid-19 para crianças a partir de 5 anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Assim que a Anvisa autorizou a vacinação infantil, em 16 de dezembro, o mesmo grupo de médicos já havia encaminhado um documento à Anvisa intitulado “Questionamentos sobre vacinação de crianças brasileiras — 45 médicos”. Em resposta, a agência reguladora emitiu uma nota técnica, e prestou esclarecimentos aos profissionais.

Para os médicos, no entanto, o “documento elaborado pela Anvisa causou indignação em face da quantidade de inverdades declaradas”. Por isso, o grupo elaborou um novo pedido com mais de 300 páginas reunindo estudos, pesquisas e referências bibliográficas, para que as autoridades apurem possíveis irregularidades e para que a Anvisa forneça mais explicações. O documento pode ser lido na íntegra aqui.

Autorização das vacinas pela Anvisa

Na avaliação dos médicos, as vacinas contra covid-19 em aplicação no Brasil ainda estão em “caráter experimental”, uma vez que os estudos não foram totalmente concluídos.

O documento explica que são quatro as fases de pesquisa clínica para desenvolvimento de uma vacina. No Brasil, segundo a papelada, todas as vacinas contra covid aprovadas pela Anvisa se encontram na fase 3, que ainda deve ser complementada pela fase 4, cujo objetivo mais importante é “detectar e definir efeitos colaterais previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os fatores de risco relacionados. Essa fase é conhecida como Farmacovigilância”.

Assim, pelo fato de não terem completado integralmente a terceira fase dos estudos, nem mesmo as vacinas que conseguiram obter o registro definitivo na Anvisa, como a da Pfizer e a da AstraZeneca, “deixaram de ser medicamentos experimentais apenas em decorrência do registro, uma vez que ainda estão sendo submetidas à Fase III dos respectivos estudos científicos,” defendem os médicos.

No entanto, em nota técnica publicada em dezembro, a Anvisa informou que “as vacinas contra covid-19 autorizadas no Brasil não são experimentais, tendo todas cumprido com as etapas de desenvolvimento clínico completo”.

Os profissionais rebatem a afirmação da Anvisa: “Como pode a Anvisa afirmar, portanto, que o produto não é experimental e que a segurança e eficácia já estão comprovadas, se o registro sanitário ‘definitivo’ foi concedido sob a condição de que a empresa teria até janeiro de 2024 para concluir os estudos e provar a segurança e eficácia da Cominarty/Pfizer?”

No caso da vacina pediátrica da Pfizer, o documento questiona ainda o fato de que a Anvisa autorizou o pedido da farmacêutica sem que “fosse efetuado um novo registro de fármaco para contemplar a faixa etária de 5 a 11 anos, já que até mesmo as fórmulas dos produtos eram totalmente diferentes”.

Os médicos também contestam o VigiMed  — o sistema utilizado hoje pela Anvisa para reportar casos de reações adversas a medicamentos, inclusive vacinas contra a covid-19. Segundo o documento, os dados do Vigimed apresentam diversas inconsistências, além da dificuldade para submeter informações no sistema.

Requerimentos

Por fim, o grupo pede investigação dos fatos apontados no documento e a instauração de procedimento para que:

  • A Anvisa seja compelida a anular imediatamente o ato administrativo que autorizou o registro “definitivo” da Cominarty/Pfizer para as faixas etárias de 5 a 11 anos e de 12 a 15 anos;

  • Apure-se criminal e administrativamente os eventuais erros cometidos na vacinação de crianças e adolescentes até o momento;  

  • Determine-se para que haja notificação compulsória dos eventos adversos relacionados à vacinação de crianças, adolescentes e de gestantes;

  • Realize-se perícias nas vacinas da Pfizer de rótulos laranja, cinza e roxo, para que se investigue a composição integral dos produtos após as quinze alterações de bulas autorizadas pela Anvisa;

  • As autoridades competentes determinem que no mínimo três amostras de cada uma das atuais vacinas contra covid-19, de lotes diferentes, sejam auditadas por laboratórios independentes.

18 janeiro 2022

ELEIÇÕES 2022 - MAIS DESGRAÇAS PARA O SISTEMA ELEITORAL

O sistema eleitoral do Brasil está desenhado, em seus mínimos detalhes, para produzir tudo o que pode existir de pior na atividade política, em qualquer época e em qualquer lugar do mundo. E esse desenho não diz respeito apenas àquela face maquiada pelo Congresso Nacional que, para 2022, abriu o cofre, sem restrições, para que partidos e políticos gastem como quiserem quase R$ 7 bilhões, além de criar uma nova figura partidária denominada de federação e abrir novamente o espaço para propaganda partidária na TV durante o ano, seja este eleitoral ou não.

Tudo isso já seria desgraça mais do que suficiente para um país só, mas agora tem mais – e esse “mais” vai mostrar sua cara, e todo o seu peso, nas eleições de 2022. Trata-se das “redes sociais”, controladas por monopólios privados de capital estrangeiro, que terão poder de legislar como bem entenderem sobre as comunicações de campanha, sabotar candidatos que não aprovem e baixar sentenças, sem apelação, proibindo tudo o que os seus diretores, aqui ou no exterior, não gostem.

É realmente uma maravilha. As regras foram/estão sendo feitas, em comum acordo, pelo TSE e pelas “big techs” e outras entidades até mesmo sem CNPJ, como é o caso desse novo tutor que o TSE ganhou, encontrado nas redes sociais com a denominação de Sleeping Giants.

Mas pode não ficar só por aí. A imagem ao lado nos diz que o TSE estuda impor passaporte sanitário nas eleições. O judiciário virou uma facção militante organizada, embora tenhamos, por determinação de nossa Constituição que o sufrágio UNIVERSAL! Não é censitário, capacitário ou racial, é UNIVERSAL e não está sujeito a imposições pelo Estado de ordem acadêmica ou social.

A matéria é claramente de discussão CONSTITUCIONAL. É CLÁUSULA PÉTREA e só pode ser alterada por uma nova constituição.

Porém, não é bem assim que o brasileiro passou a conviver nos últimos tempos sob o ponto de vista judicial. É só verificar as cláusulas pétreas da CF e rapidamente constatamos que a segurança jurídica sumiu.  Além disso, todos sabem que se der algum problema, tudo bem – é só chamar o Supremo, que manda na “justiça eleitoral”, e correr para o abraço.