Infelizmente alguns fatos surgem na sociedade e não se tornam mais surpresas entre o anoitecer e o amanhecer de um novo dia.
É o caso, por exemplo, - da debacle da justiça brasileira - capitaneado por seu representante máximo, o Supremo Tribunal Federal (STF), que cuida com uma avassaladora epidemia de violação de direitos fundamentais e liberdades talvez jamais vista em terras brasileiras.
Cumpre-nos, até por obrigação indesejada, a amarga tarefa de expor a atuação de uma elite tecnocrática instalada nos mais variados órgãos de justiça que nos levaram ao estado atual de um governo (ditadura?) paralelo e policialesco.
Nesse contexto, enumeramos, de forma reduzida, quatro exemplos da atualidade, sem entrar em seus conteúdos específicos com os respectivos fatos, mas, para todos eles, o leitor poderá facilmente encontrá-los na Internet e até mesmo em artigos e livros recentemente publicados. Vamos aos exemplos:
1. O inquérito 4.781, - O Inquérito do Fim do Mundo - notoriamente recheado de ilegalidades e inconstitucionalidades, presidido por um ministro do STF com a unânime anuência de seus pares.
2. Um conjunto de decisões sobre variadas áreas que demonstram cabalmente o ativismo judicial do STF que conduziu a República a um regime juristocrático.
3. As constantes violações das liberdades, tais como a violação direta à liberdade de expressão, de opinião, de pensamento, de reunião, de ir e vir, de decidir sobre seu próprio tratamento médico, de trabalhar, de estar representado politicamente por seus eleitos.
4. O desmonte do sistema judiciário para que Lula pudesse concorrer à presidência. Os processos, julgamentos e decisões de um sem-número de juízes foram simplesmente rasgados.
Como podemos esperar doravante uma sociedade onde todos são iguais perante a lei?
Bom, o ex-presidiário Lula não acredita no império da lei, nunca foi um conceito que lhe agradasse, afinal é um ególatra que espera que a lei se molde à sua conveniência. Agora, powered by STF, Lula é a lei, e assim será.
Para nosso assombro, uma massa enorme de indivíduos supostamente educados, forjados nesse ambiente de impostura intelectual, aplaude as mais graves e nítidas violações de direitos como se estivesse num jogo de futebol, torcendo pelo seu time, tal como membros do imbecil coletivo, arrebatada por modas e paixões que a impedem de enxergar coisas óbvias.
Last but not least, o agigantamento de atribuições em torno de um único poder pode resultar em um governo autocrático e solapador da democracia.
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