O Facebook disse em uma postagem de blog na noite de segunda-feira que a interrupção de seis horas – em que o todos os aplicativos ficaram fora do ar – foi o resultado de uma alteração na configuração de seus roteadores.
“Queremos deixar claro neste momento que acreditamos que a causa raiz dessa interrupção foi uma alteração de configuração com defeito. Também não temos evidências de que os dados do usuário tenham sido comprometidos como resultado desse tempo de inatividade”, explicou a marca.
Ou seja, não houve ataque de um hack ou tentativa de obter dados do usuário. Porém, a explicação não dá muitos detalhes e parece que as máquinas do Facebook não conseguiam se comunicar. A empresa disse que “essa interrupção no tráfego de rede teve um efeito cascata na maneira como nossos data centers se comunicam, parando nossos serviços.”
O CEO da marca, Mark Zuckerberg postou um pedido de desculpas e disse que as plataformas (incluindo Instagram e WhatsApp) estavam voltando online. “Desculpe pela interrupção de hoje – eu sei o quanto você confia em nossos serviços para se manter conectado com as pessoas de quem você gosta”, escreveu.
A interrupção começou por volta das 11h40 da última segunda-feira e gerou problemas para a empresa em todo o mundo, Tanto que foi a pior interrupção do Facebook desde 2019, que foi quando a rede social ficou fora do ar por mais de 24 horas.
“Entendemos o impacto que interrupções como essas têm na vida das pessoas e nossa responsabilidade em mantê-las informadas sobre interrupções em nossos serviços”, concluiu o comunicado do Facebook.
Sendo assim, os problemas pareciam começar com uma atualização de rotina do BGP que deu errado e com isso, apagou as informações de roteamento DNS de que o Facebook necessita para permitir que outras redes encontrem seus site.
A queda do Facebook ocorreu um dia antes de o denunciante Frances Haugen testemunhar no Congresso sobre as suas experiências na empresa. Nessa ocasião, Haugen, um ex-gerente de produto do Facebook que trabalhou em seu grupo Civic Integrity, forneceu uma coleção de documentos internos da plataforma para os repórteres do Wall Street Journal.
(...) "O que quer que uma pessoa possa ser, se você quer ser uma, delete suas contas nas redes sociais" ..., afirmou Jaron Lanier, cientista, músico e escritor, mais conhecido pelo trabalho em realidade virtual e sua defesa do humanismo e da economia sustentável no contexto digital, autor de diversos livros de crítica sobre a Era Digital, e denunciou o Vale do Silício de um modo geral, e o Facebook, em particular, como uma verdadeira máquina de fazer cabeças.
PS.: O Barroso está negociando com o Zuckerberg para torná-lo porta voz do TSE.
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