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09 outubro 2021

Patrulhas woke - milicianos obcecados pelo controle do pensamento

A Revista Oeste, em sua matéria de capa deste fim semana, nos traz um artigo da maior importância para o momento atual vivido pela sociedade. Em seu artigo "A tirania do cancelamento foi longe demais", Dagomi Marquezi nos diz que as patrulhas ""woke" não estão deixando pedra sobre pedra, a exemplo do Talibã, no Afeganistão,  que está destruindo templos cristãos e budistas.

Nele, Marquesi afirma que a militância “woke” já foi longe demais. E poderá seguir em frente, nos levando a uma era de trevas e destruição cultural jamais vistas. A nova versão da história da Bela Adormecida “vítima” é só um dos muitos sinais da violência desses milicianos do controle do pensamento. A seguir outros trechos do artigo. A sua versão completa, incluindo as imagens, pode ser acessada neste link.

Outro exemplo citado é o caso de Pepe Le Gambá que mostra a que ponto de ridículo essas patrulhas de censores podem chegar. E o poder absurdo que adquiriram. Mas não param por aí. Outros exemplos são citados em produções da Disney.

A voluptuosa Jessica Rabbit, do filme Uma Cilada para Roger Rabbit, vai trocar seu figurino de estrela de Hollywood dos anos 1940 por uma roupa mais masculinizada de detetive. A roupa sexy da princesa Leia (de Star Wars) foi retirada de catálogo.

Parte da corporação Disney, a Marvel virou um laboratório de experimentos “woke”. Super-heróis que fazem parte da mitologia pop global há 60 anos estão sendo abatidos sem piedade. O personagem Iron Man (Homem de Ferro) virou uma mulher negra de cabelo afro chamada Riri Williams e agora atende pelo nome de Ironheart. O Homem-Aranha não é mais Peter Parker. Foi trocado pelo negro com sangue mexicano Miles Morales.

...  A criação “woke” mais radical da Marvel é um casal de super-heróis dedicados a combater o bullying. Eles atendem pelos nomes de Snowflake e Safespace. Que são dois termos (“floco de neve” e “espaço seguro”) usados para definir uma geração marcada pela fragilidade e pelo medo de enfrentar a idade adulta. Snowflake é uma menina que se veste de azul. Safespace é um menino que se veste de rosa. Os dois usam o mesmo corte de cabelo. São “não binários”. Ainda não se sabe se, ameaçados, correrão com seus iPhones e iogurtinhos para debaixo do edredom. Snowflake e Safespace fazem parte de um novo universo Marvel no qual só existe um personagem branco — o vilão.

...  O problema dessa cultura de cancelamento é que ela tem porta de entrada, mas não tem porta de saída. É uma rodovia expressa para o inferno da ignorância e do autoritarismo. Eles impõem uma realidade que não faz sentido fora das bolhas que frequentam. Hoje foi Pepe Le Gambá. Quem vai ser amanhã? Que perguntas serão feitas por esses censores empoderados?

Eles só agem em países democráticos. A ditadura do Partido Comunista chinês anunciou que todos os personagens de games produzidos no país deverão ter “gênero definido”. Basta que um único personagem não possa ser identificado como homem ou mulher para que o projeto todo seja vetado. Mas a China é respeitada pelos “wokes” por ser “anti-imperialista”. “Wokes” não se importam com o que acontece em países regidos por ditaduras. Danem-se as mulheres e os homossexuais do Irã. Eles têm coisas mais importantes a fazer, como banir do mundo um gambá de sotaque francês.

A situação só tende a piorar, se não houver resistência. Enquanto essa destruição for encarada como algo inevitável, vai continuar. É elitista, artificial, contraditória ao máximo. Mas está se impondo e se espalhando, alimentada por nosso silêncio.

“Esta é a vingança da esquerda que não consegue se eleger”, resumiu Abhijit Majumder no Firstpost. “Por meio de seu controle da mídia e da academia, ela tem forçado sua agenda de constranger pelo menos a elite influente para que seja desenraizada, desfigurando suas próprias raízes e cultura, fundindo toda a diversidade em padrões, enfraquecendo a cola que une nações e democracias.”

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Bom, como disse Marquesi,  essa militância “woke” já foi longe demais. Tal militância acha-se no direito de destruir conteúdos produzidos profissionalmente. E o que esses conteúdos têm de errado? Ora, simplesmente estão em desacordo com os ditames do pensamento progressista

A militância está, portanto, atuando como fazem as agências de checagem (fact checkers) nas redes sociais e da imprensa em geral. Fazem o que bem entendem. Estamos diante da violência desses milicianos obcecados pelo controle do pensamento.

PS.: No final da década de 2010woke foi adotado como uma gíria amplamente associada à políticas de esquerda, causas socialmente liberais, feminismoativismo LGBT e questões culturais (com os termos woke culture e woke politics também sendo usados). Tem sido alvo de memes, uso irônico e críticas. Seu uso generalizado desde 2014 é resultado do movimento Black Lives Matter.

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