Neste domingo (17), a CPI da Covid-19 no Senado Federal adiou a leitura do relatório final, a cargo de Renan Calheiros, de 3ª (19.out.2021) para 4ª feira (20.out). A votação do parecer, por sua vez, passou de 4ª feira para 26 de outubro.
A CPI da Covid-19, é composta por 11 senadores, tendo sua liderança formal constituída pelos: presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), como vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e como relator, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Além desses três, compõem o grupo de oposição ao governo o denominado G-7, com os seguintes senadores: Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE) Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE).
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também participa de reuniões desse grupo, frequentemente realizadas, à noite, na casa do presidente da CPI. Mesmo sem voto, Eliziane, assim como suplentes da CPI, são considerados parte do núcleo decisório que tem traçado os caminhos da comissão, já que há titulares da CPI que não viajam a Brasília toda semana e participam de forma remota.
Ao longo de seis meses de duração, a CPI ouviu integrantes do governo federal e alguns de seus apoiadores, empresários, ex-ministros da Saúde, deputados, médicos e cientistas.
Contudo, em todo esse período, a CPI foi um tiro no pé para o G-7. Se antes a ficha suja de alguns senadores estavam restritas ao conhecimento de eleitores em seus estados de origem, passaram, desde os primeiros de funcionamento da CPI, ao domínio público nacional.
Para o Brasil e os brasileiros a CPI também foi um tiro no pé. Muitos recursos públicos desperdiçados e atraso na apreciação e votação de projetos encaminhados pelo governo para o desenvolvimento do País.
Na imagem ao lado, mais uma opinião sobre essa Comissão. O que disse, recentemente, Sergio Etchegoyen, em um dos trechos de seu artigo "A CPI não é um circo".
Portanto, no momento em que o Senado convive com um dos piores momentos de sua imagem no cenário nacional, a eleição do próximo ano concede ao eleitor a oportunidade de renovar a sua composição.
A política sofre quando fica com os mesmos líderes e não surge sangue novo que possa corrigir e sepultar os costumes daqueles que afundaram a Nação.
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