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07 maio 2022

EX-PRESIDIÁRIO LANÇA PRÉ-CANDIDATURA PRESIDENCIAL

O ex-presidiário Lula da Silva e o seu ex-inimigo político Alckmin lançaram neste sábado (7) a chapa em que os dois concorrerão a presidente da República e vice em outubro deste ano.

Desde o início das movimentações do ex-presidiário, ele e o PT propagavam a intenção de formar uma frente ampla, para além da esquerda, para impedir a reeleição do atual presidente.

Até o momento, essa frente não passa de um aglomerado de siglas da esquerda (PT, PCdoB, PV, PSB, Solidariedade, Rede e PSOL), que não se entendem nem mesmo entre eles, embora tenham os mesmos gurus ideológicos oriundos do comunismo, relembrada dias atrás, no Congresso do PSB, em Brasília, com a entoação do hino da Internacional Socialista.

Imagem brasileira despenca ainda mais

Tais eventos projetam no mundo inteiro a péssima imagem atual do judiciário brasileiro, após as decisões tomadas pelo STF. Todos fazendo a mesma pergunta: como uma pessoa condenada em todas as instâncias judiciais do país, por nove juízes, pode ter os seus processos anulados e concorrer à presidência da República? Só mesmo em republiquetas há fatos semelhantes.

A estratégia eleitoral: criticar o presidente Jair Bolsonaro e elogiar as gestões petistas

Em ambas as opções o ex-presidiário enfrentará enormes dificuldades. Na primeira, o mundo inteiro reconhece a boa gestão de Jair Bolsonaro e seu respectivo sucesso na condução de seu governo. Não são discursos, são realizações no mundo real. Confira aqui, segundo a sua preferência.

Na segunda opção, o ex-presidiário não cumprirá o seu desejo. As capas de revistas daquele período não o auxiliam. São inúmeras as reportagens que tratam do fiasco de seu governo. Além da espantosa corrupção, a maior no mundo, seus "programas" como “Minha Casa, Minha Vida”, “Luz Para Todos” e “Fome Zero” tiveram resultados pífios. Nesse contexto também pode ser inserido os resultados na economia, na educação, ou em qualquer outro setor da preferência do leitor. Selecionamos alguns deles. Basta clicar nos títulos dos artigos que os respectivos conteúdos ficarão disponíveis.

Mas não basta criticar os adversários e/ou elogiar sua quadrilha. O eleitor deve estar muito atento para o que disse o ex-presidiário nos últimos dias. Selecionamos cinco temas sobre os quais o ex-condenado se pronunciou.

Aborto 

“Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal. […]. Quando que a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha”. (5/04/2022); diante da má repercussão, Lula disse posteriormente ser contra o aborto, mas manteve a defesa para que a questão seja tratada como problema de saúde pública. “Sou contra o aborto. O que eu disse é que é preciso transformar essa questão do aborto em uma questão de saúde pública. […] Qual é o crime? Mesmo eu sendo contra o aborto, ele existe”. (7/042022) 

Policiais

“Ele [Bolsonaro] não gosta de gente, ele gosta de policial. Ele não gosta de livro, se não ele estaria distribuindo livro didático nas escolas, ele gosta de arma”. Depois Lula disse ter se enganado. “Eu ontem cometi um erro quando quis dizer que Bolsonaro não gosta de gente, só de polícia. Gostaria de pedir desculpas aos profissionais da segurança. Eu que vivo pedindo que a imprensa admita seus erros contra mim, não poderia deixar de pedir desculpas pelo meu erro”. (1/05/2022)

Guerra na Ucrânia

“Fico vendo o presidente da Ucrânia [ Volodymyr Zelensky] na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o [Vladimir] Putin [presidente da Rússia]. Porque numa guerra não tem apenas um culpado. […] “Eu não conheço o presidente da Ucrânia. Agora, o comportamento dele é um comportamento um pouco esquisito, porque parece que ele faz parte de um espetáculo. Ou seja, ele aparece na televisão de manhã, de tarde, de noite, aparece no Parlamento inglês, no parlamento alemão, no Parlamento francês como se estivesse fazendo uma campanha. Era preciso que ele estivesse mais preocupado com a mesa de negociação”. (4/05/2022) 

Privatização da Eletrobras

“Eu espero que os empresários sérios que querem investir no setor elétrico brasileiro não embarquem nesse arranjo esquisito que os vendilhões da pátria do governo atual estão preparando para a Eletrobras”. (16/02/2022); “Os empresários que vão comprar essa empresa, tomem cuidado. Porque se o PT ganhar as eleições a gente vai querer rediscutir o papel soberano no Brasil em ser dono do seu nariz e ser dono da sua energia”. (3/03/2022) 

Reforma trabalhista

“Não adianta falar: ‘Vamos mudar tudo e voltar ao que era antes’. Não! Nós nem queremos o que era antes. Nós queremos melhorar as coisas. Nós queremos adaptar uma nova legislação trabalhista à realidade atual”; “Nós vamos precisar transformar essa questão da geração de empregos em uma obsessão para nós”; “Precisamos fazer um debate justo na sociedade. Nós não queremos negar ao empresário o direito dele falar, mas ele precisa falar em uma mesa de negociação onde o trabalhador possa defender os seus interesses”. (14/04/2022) 

Campanha internacional de difamação ao Governo Bolsonaro

Além do exposto acima, é preciso dizer que o teatro lulista encontrou comparsas fora do Brasil, cabendo a cada brasileiro que se importa com o destino do Brasil, e que não deseja ver nosso país perder ainda mais sua autonomia, se dar conta do que está por trás dessa campanha internacional de difamação ao Governo Bolsonaro, denunciá-la e respondê-la à altura. Leia aqui e aqui, e tome consciência deste assunto.



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