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05 maio 2022

WASHINGTON BRAZIL OFFICE - O PARTIDO DAS SOMBRAS NO BRASIL

Ocupam as redes sociais durante esta semana o artigo de capa da Time e mensagem do ator Leonardo DiCaprio, ambos com imersão na política brasileira. Mas como nos alertou Filipe Martins(1), há gente muito mais perigosa envolvida na tentativa de atuar nas eleições brasileiras que ocorrerão em outubro próximo. Segue a thread publicada em seu Twitter.

1. A Time e Leonardo DiCaprio não são os únicos se intrometendo na política doméstica brasileira. Há gente muito mais perigosa do que o ator e seus colegas hollywoodianos envolvida nessa tentativa de manipular os brasileiros e afetar o desfecho da disputa eleitoral deste ano.
2. Uma dessas pessoas é George Soros, que através da Open Society (rede de fundações e organizações globalistas) criou mais um instrumento para interferir no Brasil, desestabilizar nossa sociedade e promover grupos e indivíduos vinculados à esquerda a posições de destaque.
3. Trata-se do "Washington Brazil Office", think tank fundado no dia 31 de janeiro, na capital dos EUA, com a finalidade de difamar o governo no exterior e promover em nosso país idéias estranhas à nossa cultura, à nossa história, às nossas tradições e ao nosso ethos político.
4. Duas informações bastarão para lhes dar uma idéia do que Soros e seus aliados pretendem com essa organização. A primeira é que o think tank tem um Conselho Consultivo, que conta com representantes indicados por ONGs como MST, MTST, APIB, Sou da Paz, e Instituto Marielle.
5. A segunda é que o think tank também conta com um grupo de cinco "embaixadores", pessoas que trabalharão em conjunto com organizações e políticos estrangeiros com a finalidade de solapar nossa soberania e influenciar a política brasileira através do lobby e da propaganda.
6. Os embaixadores escolhidos não poderiam ser mais reveladores: Sonia Guajajara, Daniela Mercury, Jean Wyllys, Gregório Duvivier e Wagner Moura — todos vinculados, de uma forma ou de outra, com a campanha de Lula e comprometidos com interesses alheios aos dos brasileiros.
7. Segundo a própria organização, seu objetivo é se valer da localização da sede do think tank, em Washington, para defender a inocência de Lula, organizar boicotes contra produtos brasileiros e propagar desinformações junto a parlamentares americanos e outros agentes políticos.
8. Tudo, é claro, com a finalidade de manipular os rumos da política no Brasil e influenciar o resultado eleitoral de 2022 e outras disputas políticas em todas as esferas; da esfera governamental à cultural, da esfera educacional à informacional, da esfera legislativa à judicial.
9. Embora alguns se apeguem às dificuldades naturais do percurso (sobretudo a uma corrente política recém-nascida e anti-hegemônica) para dizer que o resultado da eleição não importa, essa é uma visão extremamente equivocada e as forças globalistas e da esquerda sabem BEM disso.
10. Há muitos problemas que estão em um patamar civilizacional e que não podem ser resolvidos eleitoralmente, mas também há muitas questões relevantes que serão decididas neste ano — e a esquerda, dentro e fora do país, já está trabalhando para conseguir o desfecho que almeja.
11. Diante disso, cabe a cada brasileiro que se importa com o destino do Brasil, e que não deseja ver nosso país perder ainda mais sua autonomia, se dar conta do que está por trás dessa campanha internacional de difamação ao Governo Bolsonaro, denunciá-la e respondê-lá à altura.

Repete-se assim, a iniciativa do George Soros, que em 1973 criou a Soros Fund e em 1993, estabeleceu o carro-chefe de sua rede de fundações - o Open Society Institute (OSI), com sede em Nova York, visando alcançar o poder nos EUA e em outras nações, através do Partido das Sombras, denominação esta atribuída ao historiador David Horowitz em seu livro "From Shadow Party to Shadow Government: George Soros and the Effort to Radically Change America".

A partir de então, tem apoiado grupos e bandeiras extremistas, desde a legalização de drogas, passando pelo incentivo da abertura de fronteiras e indo até a criação de um judiciário de esquerda. A sua agenda ideológica pessoal, tem como objetivos centrais a diminuição da influência americana no cenário internacional, o enfraquecimento da soberania do país em favor de um governo mundial, o fim do livre mercado e da liberdade de expressão.

Partido das Sombras conseguiu realizar o sonho de Soros de colocar seu homem na Casa Branca, Barack Obama.

"O Partido das Sombras é muito mais do que um reflexo dos preconceitos de um interesse especial ou de uma geração passageira. O Partido das Sombras uniu as forças de extrema esquerda e "progressista" ao expulsar os moderados da coalizão do Partido Democrata. O Partido das Sombras é a atual encarnação de um movimento socialista que está em guerra com a economia de livre mercado e o sistema político baseado na liberdade e nos direitos individuais há mais de duzentos anos.", escreveu David Horowitz.

Recentemente, foram publicados três artigos neste Blog detalhando a atuação política de George Soros e o seu "Partido das Sombras", tendo como referência o livro do David Horowitz. 


(1)
Professor de Política Internacional, analista político, e Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Presidente Jair Bolsonaro.


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