Neste sábado, 9 de novembro, será comemorado o 35º aniversário da Queda do Muro de Berlim. Para não esquecer: Durante 28 anos, o regime comunista manteve 17 milhões de alemães orientais presos para que não fugissem do socialismo.
Com a queda do muro de Berlim e a dissolução da União Soviética, passou-se a acreditar que o totalitarismo, que é diferente do autoritarismo, passaria a existir apenas nos livros de história e na memória de suas vítimas. O regime liberal-democrático teria prevalecido no mundo Ocidental e regimes autoritários estariam com os seus dias contados.
Essa presunção de morte do totalitarismo, como comprova-se hoje, foi exagerada. O que mudou foi a forma de totalitarismo. Enquanto o totalitarismo tradicional se valia de ameaça de violência física, o novo totalitarismo está se valendo de métodos de intimidação mais sutis, envolvendo instrumentos de coerção psicológica e econômica.
Se o totalitarismo clássico procurou implantar regimes radicalmente nacionalistas e/ou racistas e/ou coletivistas, o novo totalitarismo procura implementar uma ideologia que envolve uma estranha combinação de coletivismo e hiperindividualrismo que tem tomado forma atualmente no chamado - indentitarismo woke.
Portanto, o novo totalitarismo ao invés de ser implementado pelo - coturno no rosto - a substituição dos valores do velho mundo está sendo obtida pelas conveniências tecnológicas e econômicas do século XXI, através da - cultura do cancelamento - e do poder das entidades privadas.
No totalitarismo antigo, a politização se dava pela adesão às pautas do partido no poder. No modelo atual, essa politização se dá pela adesão às pautas do identitarismo woke, não somente pelo governo, mas pelas corporações, pelas universidades, pela mídia, pelas ONGs, e assim por diante.
No totalitarismo novo não há gulags, nem interrogatórios na Lubianka, sede da KGB. Haverá simplesmente cancelamento e o cancelado não trabalhará novamente. E mais, seus membros vão ensinar aos filhos dos cancelados a odiarem os seus pais.
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PS.: O governo Lula tem deixado a porteira aberta para o identitarismo e radicalismo woke desde o começo de seu mandato. A tendência perpassa diversos ministérios e se manifesta em audiências, portarias, discursos de autoridades e na implementação de políticas públicas.
Mais uma vez PARABÉNS, pelo grande contributo à nação brasileira.
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