O Estreito de Magalhães, com 570 km de extensão, conecta os oceanos Atlântico e Pacífico no extremo sul da América do Sul. Descoberto em 1520 pelo explorador português Fernão de Magalhães, tornou-se uma rota essencial para a navegação antes da construção do Canal do Panamá. É a maior e mais importante passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Situa-se entre o continente a norte e a Terra do Fogo e cabo Horn a sul.
Apesar de seus desafios, como o clima rigoroso e as águas imprevisíveis, o estreito continua sendo uma via estratégica na navegação global, destacando sua importância histórica e geográfica.
Dentre as características gerais, a profundidade da água varia de 1.000 m a 4.000 m, e o canal é formado por infinitas enseadas, fiordes, bancos de areias, falsas passagens e baías. A passagem possui de 3 a 32 km de largura, é de difícil circulação, possui um curso cheio de obstáculos, ventos fortes de 55-60 nós, além do clima instável e suscetível a constantes tempestades, por isso o Estreito é tido como uma região de complicada navegação.
Também chamado de Região dos Magalhães, o Estreiro é dividido por águas territoriais do Chile e da Argentina, região situada entre a zona continental e a zona antártica, mais tarde foi rota para famosos pesquisadores e cientistas como Francis Drake e Charles Darwin, a bordo do barco Beagle que percorreu inúmeras regiões por quatro anos e nove meses, estudando variedades geológicas, fósseis e organismos vivos, e que deu origem a Teoria da Evolução das Espécies, utilizada até hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário