
O Brasil (alguns brasileiros) não aprendeu com a sua própria história. Nos dias atuais o País está convivendo sem a obrigatória harmonia entre os Poderes da República prevista na sua Constituição de 1988. A cada dia que se passa, aumenta a interferência do Poder Judiciário, através do STF, nos demais poderes corroendo fortemente o que está determinado na CF-1988.
- Independência e harmonia: A Constituição Federal de 1988 estabelece que os três poderes são independentes e harmônicos entre si.
- Colaboração: A harmonia se manifesta na cooperação e no respeito mútuo entre os poderes para atingir um objetivo comum: o bem-estar da sociedade.
- Sistema de freios e contrapesos: A independência dos poderes é limitada por um sistema de freios e contrapesos, no qual um poder pode limitar o outro para evitar o abuso de poder.
O Brasil passou a conviver, através de procedimentos jurídicos ilegais, com censura, buscas domiciliares, prisão e morte de "subversivos", controle de redes sociais, exilados políticos e por aí vai, práticas estas só encontradas em regimes ditatoriais implantados através de golpes e/ou similares. O Brasil deu marcha à ré. Passou a usar os instrumentos empregados pelos modelos de governos comunistas, fascistas e nazistas.
Isto sabendo-se que as barreiras democráticas existentes no País, e que precisam ser mantidas, criam espaço para que as pessoas se manifestem, deliberem, se organizem e litiguem em resposta a ações questionáveis dos Poderes da República, permitindo, inclusive, que se viabilizem ações cívicas para promover o interesse comum do Brasil em uma democracia de direito. É uma missão digna de qualquer cidadão consciente, de qualquer partido ou convicção política.
A última coisa que os brasileiros precisam é de um confronto amargo, rancoroso e, sobretudo, inútil como é o principal debate político hoje existente. É um clássico em matéria de situação perde-perde. E, pior que tudo, é um problema criado integralmente pelo STF.
Chegou-se ao ponto de se discutir esse imbróglio interno em outras nações. Há vários pronunciamentos a esse respeito. Desse repertório, selecionou-se o artigo escrito pelo Senador americano Shane Jett, divulgado nas redes sociais e copiado abaixo.
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro evidencia o quão crítica se tornou a situação institucional no Brasil. O país enfrenta hoje o que muitos observadores internacionais consideram uma forma velada de ditadura judicial, concentrada nas mãos de um único magistrado, o ministro Alexandre de Moraes, cujo comportamento tem alarmado defensores das liberdades civis em todo o mundo.
Não se trata de um episódio isolado. Há um padrão claro de tentativas de suprimir um lado político inteiro, afastando Jair Bolsonaro, líder apoiado por milhões de brasileiros, da vida pública e do processo democrático.
Além disso, há relatos graves envolvendo milhares de cidadãos detidos, penas desproporcionais, idosos presos e até mortes relacionadas ao processo. Isso não reflete justiça; isso reflete a expansão de uma praga socialista que corrói pilares essenciais do Estado de Direito e limita o direito fundamental do povo brasileiro de escolher seu próprio destino.
Lembro ainda que o ministro Alexandre de Moraes foi formalmente sancionado, e qualquer respaldo a ele, seja por instituições ou por autoridades, pode implicar aquilo que chamamos de sanções secundárias, conforme previsto na legislação internacional.
Registro aqui meu apoio irrestrito ao Presidente Jair Bolsonaro, ao deputado Eduardo Bolsonaro e a toda sua família, que têm sido pilares firmes na resistência a essa agenda socialista que ameaça as liberdades em nossas nações.
O objetivo aqui não é vingança; é justiça, estabilidade institucional e o reencontro do Brasil com o papel de referência republicana que um dia inspirou tantas outras nações.
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Chegou-se a um estágio que só a população poderá resolver o referido imbróglio, desfazendo a ditadura da toga. No mundo tem muitos exemplos de países nos quais a população se uniu e derrubou ditaduras cruéis. O maior exemplo talvez seja o da Polônia. Muitos morreram mas ao final o objetivo foi alcançado, sob a liderança daquele que se tornou papa, João Paulo II e do sindicalista Lech Walessa.
Um outro exemplo ocorreu em 23 de agosto de 1989, quando cerca de 2 milhões de pessoas da Letônia, da Estônia e da Lituânia formaram uma corrente humana - 600 km - que juntou os 3 países para mostrar ao mundo seu desejo de se livrar da União Soviética e esta caiu logo depois. Ah, na Itália também foi assim para se livrarem do fascismo. Os italianos prenderam Mussolini juntamente com sua mulher quando estavam fugindo e o enforcaram em praça pública. No Brasil, no século passado, em diversas ocasiões, o povo reagiu e foi como se resolveram os imbróglios de então.
Desta vez a tarefa não será menor se a população não quiser viver sob uma ditadura. E se nada for feito em sentido contrário, nos tornaremos uma Venezuela, pois dela, de seu modelo de governo, já estamos muito próximos.
E tudo isso ainda vai durar muito tempo, não se muda da noite para o dia. Fica um alerta. Ano que vem (2026), as eleições serão marcos definitivos em todos os recantos desse nosso país. É preciso estar consciente disso e agir junto aos demais tentando esclarecer a população sobre esse imbróglio em que nos meteram.
Por último, faz sentido relembrar o que publicou o advogado do presidente Donald Trump nas redes sociais. Confira abaixo.
“A verdade incômoda é que nenhum país estrangeiro pode salvar uma nação cujos próprios cidadãos têm medo demais para defendê-la. Os Estados Unidos podem expor o que está acontecendo, pressionar, impor custos e sanções, mas não podem ir às ruas pelos brasileiros. Nem mesmo Donald Trump pode consertar o que os brasileiros não querem defender por si mesmos.
As sociedades não superam o medo esperando que alguém as resgate. Mas o medo perde sua força no momento em que as pessoas decidem se unir e deixar claro que já chega.”
— Martin De Luca - 🇺🇸🇧🇷
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