Estamos falando de 40% do eleitorado, ou seja, dos 60 milhões de votos que o sistema disse ter conseguido Lula nas urnas eletrônicas mal fiscalizadas. Portanto, o número de 90 milhões de eleitores que nele não votaram e/ou não o apoiam, num universo de 150 milhões de eleitores, já cresceu e deve ser brevemente anunciado ao público.
Sabido que o principal pilar de apoio a um governo é o povo, e a maioria do povo não está com Lula e com os partidos de esquerda, discordando das medidas petistas anunciadas nos últimos dois dias, sobretudo na área econômica, o que tem causado arrepios aos economistas de todo gênero e tipo, inclusive aqueles que declararam votos em Lula, nos dois turnos.
Portanto, esse, o apoio popular decrescente, é o primeiro ponto fraco e o mais significativo do governo que se inicia.
Um outro obstáculo importante que o Lula irá enfrentar, só terá inicio em fevereiro, quando os parlamentares eleitos assumirão seus mandatos no Congresso Nacional.
O perfil dos novos parlamentares, em sua maioria, é conservador, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal. Claro que irão ocorrer traições (nomes já estão sendo apontados pela rádio corredor) após o recebimento de vantagens para emprestarem o seu apoio ao "eleito empossado".
O pedágio será elevado, caso Lula queira manter os 37 ministérios em um país no qual a maioria do povo não distingue cargos nos três níveis de governo e muito menos para o que servem e se manter no Planalto, ao menos por algum tempo, antes do Alckmin assumir o posto almejado desde o início de sua metamorfose, que é o que ocorrerá antes da chegada de 2026.
O horizonte está nublado. É o pior começo.
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