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29 outubro 2024

O desempenho do STF julgando crimes de corrupção atinge 100% em benefício de lideranças corruptas

 


Após a absolvição de José Dirceu no âmbito da Lava Jato, por Gilmar Mendes, o general @GenPauloChagas manifestou-se da seguinte forma:

"Não há ato mais vil, inescrupuloso e antidemocrático do que a conivência entre magistrados e políticos para assegurar a impunidade em casos de corrupção.

Um juiz que se vale de subterfúgios processuais para anular condenações de um corrupto está aparentemente disposto a deixar de ser visto como juiz para ser visto como comparsa.

Essa conduta é uma afronta à justiça e à democracia, pois, ao proteger os interesses de um criminoso, o juiz deixa até crer que está a subverter a aplicação da lei.

Quando magistrados vendem sentenças ou se envolvem em conluios políticos em benefício da corrupção, a confiança pública no Judiciário é jogada na privada, porquanto a aplicação sectária da justiça é o caminho mais curto para o estado de anomia, onde passa a prevalecer a força de quem tem mais forças para vencer o mal e restabelecer a ordem."

Como o Supremo apagou sete anos de investigações sobre esquemas intrincados de corrupção? A resposta é: anulando sem pudor e, em alguns casos, destruindo literalmente provas reunidas pela Operação Lava Jato.

Os documentos estavam guardados num servidor em Genebra e foram descobertos, em 2016, pela força-tarefa do Ministério Público em Curitiba. Eram sete HDs, com 8 terabytes. Os sistemas de informática se chamavam Drousys e MyWebDay B. Eram a joia da coroa dos investigadores. Neles, estavam armazenados pagamentos do “departamento de propinas” — formalmente chamado de Departamento de Obras Estruturadas. Eram acessados não só pelo alto escalão da Odebrecht, mas também por doleiros. Além do Brasil, esses documentos chegaram à Justiça dos Estados Unidos, do Equador, do México e do Peru.

No curso das apurações, o Departamento de Estado americano informou que a Odebrecht distribuiu US$ 800 milhões em propinas pelo mundo, e faturou US$ 3,3 bilhões.

Foi por causa dessas planilhas que os brasileiros souberam como eram chamados secretamente os principais nomes da política nacional: Amante (Gleisi Hoffmann), Amigo do meu pai (Lula), Avião (Manuela D’Ávila), Drácula (Humberto Costa), Italiano (Antonio Palocci), Lindinho (Lindberg Farias), Nervosinho (Eduardo Paes), Atleta (Renan Calheiros), Caju (Romero Jucá), Moch (João Vaccari Neto) e grande elenco.

A cleptocracia venceu!




Um comentário:

  1. A bola da vez de privilégios é ser bandido. Goza de todos os direitos e prerrogativas, até o direito de receber perdão pelos crimes que cometem. Que país é esse?

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