Paralelo e paralela são palavras que têm sido usadas com alta freqüência de uns tempos desses para cá. Passaram para o domínio político e jurídico. Anteriormente eram mais usadas nos escritórios de engenharia e arquitetura.
No âmbito político ouve-se gabinete paralelo, que tem sido usado com a conotação de que algo está ocorrendo no submundo, quando autoridades do governo atual se encontram com convidados, como nesta ocasião em que o presidente Jair Bolsonaro está reunido com profissionais da saúde, com transmissão ao vivo e sem restrições para todo o País.A mídia e a oposição, ambas de esquerda, já quiseram cravar uma denominação em inglês - shadow gabinet - mas não encontrou/encontrará elementos para sustentá-la.
No Senado, a CPI da COVID também utiliza essa denominação e a oposição ao governo está apontando suas "armas" para pessoas que delas (reuniões) participaram e/ou participam.
Mas para espanto e nem tanto surpresa no Brasil atual, é no mundo jurídico "que a porca torce o rabo". Nele o termo gabinete é substituído pelo vocábulo decisão, especialmente aquelas oriundas do Supremo Tribunal Federal, principalmente depois que este se tornou um partido político.
Para por os pingos nos i's sobre esse ambiente, recomendo fortemente que se ouça, na íntegra, a entrevista concedida pelo Dr. Paolo Zanotto, virologista de renome internacional, na qual discorre sobre o gabinete paralelo, a Covid-19, as vacinas, a CPI da Covid-19 e as decisões do STF. Você irá se surpreender com suas conclusões e alertas aos brasileiros.
Veja só o que ele disse ao concluir sua fala: "Vamos ver se a gente consegue acabar com essa epidemia de morte do Art. 5☉ da Constituição, dos juizados de direitos, acho que é por aí a conversa, tem a pandemia e tem esse outro aspecto terrível".
O Judiciário está rasgando todas as Leis, não apenas a Constituição, todas as Leis estão sendo re-escritas por decisões esdrúxulas. Inimagináveis em um Estado de Direito Democrático.
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