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28 junho 2021

GRANA FÁCIL E CORRUPÇÃO NÃO TÊM PARTIDO PREDILETO

No Brasil, por trás de quadrilhas de corrupção e da maioria das grandes fortunas há sempre um decreto, uma portaria, uma lei, uma MP

O Deputado Ricardo Barros, disse a interlocutores que, se tiver de prestar depoimento à CPI da Pandemia, vai citar o irmão do relator, senador Renan Calheiros, deputado Renildo Calheiros, como autor de emenda para autorizar a compra das vacinas Covaxin e Sputink com mais rapidez.

Grana fácil e corrupção não têm partido predileto

Renildo Calheiros e Orlando Silva são deputados federais pelo PC do B e, segundo Barros, tiveram a mesma atuação que ele teve para permitir que o governo brasileiro comprasse mais vacinas.

O vídeo a seguir mostra documentos  dessa proposição além da entrevista do governador do Piauí, do PT, enaltecendo a Sputinik. 

Aliás, sobre a Sputinik, técnicos da Organização Mundial de Saúde detectaram falhas "preocupantes" em inspeção numa das plantas de produção da vacina. Os problemas são semelhantes aos encontrados pela Anvisa, que também averiguou as práticas sanitárias do local. Técnicos envolvidos na avaliação da Sputnik disseram, reservadamente, que o conjunto de falhas é suficientemente grave - e impediria, hoje, a aprovação da vacina para distribuição via Covax Facility. "Estamos falando de problemas sérios de segurança na produção de ao menos parte das vacinas", afirmaram. Recentemente, a Anvisa aprovou o uso limitado e repleto de restrições da Sputnik no Brasil, enquanto aguarda mais informações dos russos - e da própria OMS.

Revisitando o que disse Dilson Funaro 

Certa vez, no final dos anos 1980, num diálogo entre o ex-ministro Dilson Funaro e o ex-presidente do Banco Central Americano, o FED, Paul Volcker, este comentou sobre uma disputa antiga que ocorreu entre dois homens de negócios americanos, que acabaram por resolver a questão através de um duelo onde um deles morreu. Volcker concluiu dizendo que por trás de toda grande fortuna da América havia sempre um assassinato e perguntou ao Funaro se era assim também no Brasil, ao que Dilson Funaro assim respondeu: 

"No Brasil, por trás da maioria das grandes fortunas há sempre um decreto, uma portaria, uma lei."

Hoje, caso o ministro Funaro fosse vivo e revisitasse essa frase, a reformaria para incluir quadrilhas de corrupção que se tornaram gigantes, especialmente a partir dos governos do PT

No Brasil, por trás de quadrilhas de corrupção e da maioria das grandes fortunas há sempre um decreto, uma portaria, uma lei, uma MP.

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