Se 1,1 é uma média, isso significa que praticamente todos os ministros estão mal avaliados. E entre os que detêm a pior avaliação dentro do universo de respostas colhidas até aqui estão figuras que, de alguma maneira, condensam o papel a que se presta o STF em tempos atuais. O pior avaliado é o ministro Gilmar Mendes, com estonteante 0,2 ponto. Mendes é contra a prisão em segunda-instância, a delação premiada e a condução coercitiva, comumente aplicada no país até que foi usada contra o ex-presidente Lula, réu em diversas ações. Recentemente, ele manobrou a pauta do STF para inverter o papel histórico da Lava Jato. Promoveu o debate judicial sobre a parcialidade de Moro, não provada, aliás, e salvou a pele do ex-presidente Lula, que trabalha na construção de sua candidatura à presidente. Poucas ações recentes tiveram impacto tão direto nas eleições.
Logo atrás dele estão empatados com incrível 0,3 ponto Dias Toffoli, que votou pela anulação de uma delação que poderia atingi-lo, Ricardo Lewandowski, que salvou os direitos políticos de Dilma após o impeachment em claro desacordo com a Constituição, e Alexandre de Moraes, o juiz que investiga, denuncia e julga (e se diz vítima) no indecoroso “inquérito das fake news”. Todo o resultado final, com a média de cada ministro do STF, será divulgada no dia 1º de julho. |
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