Em 09/07/2023, portanto há poucos dias, em outro artigo, foram apontadas semelhanças do Brasil atual com a Alemanha dos anos 1930. Já no título do artigo se fez essa pergunta: "Hitler e Lula. O nazismo e o petismo são iguais?".
Pois bem, em menos de uma semana outra semelhança foi revelada: o uso das bigtechs em favor das decisões totalitárias. A experiencia durante o Terceiro Reich, está descrita no livro "IBM e o holocausto". Nele se poderá saber como a IBM ajudou os nazistas a perseguirem os judeus desempenhando o importante papel para as respectivas identificações destes que seriam perseguidos e exterminados por Adolf Hitler.
A empresa não só foi responsável por fornecer listas de judeus e seus descendentes, com base nos censos que realizava, como empregou as técnicas de dados disponíveis à época para catalogar quase tudo, desde estoques de alimentos em toda a Alemanha e suas áreas ocupadas, e até informações pessoais sobre os prisioneiros nos campos de concentração. Os Detalhes técnicos e operacionais de tais operações, em detalhes, estão no livro.
Noventa anos depois, no Brasil, mutatis mutandis, a história está se repetindo ao se trocar a palavra judeus por bolsonaristas e a tecnologia para o manuseio de cartões perfurados pela Internet e suas redes sociais.
Independentemente da denominação dada ao atual regime vigente aqui no Brasil, qualquer que seja o nome escolhido, no seu significado, obrigatoriamente, constará, em primeira opção, regime totalitário. Em operação e similar ao nazismo já se encontra. É o que se pode deduzir, dentre outros fatos, a partir de um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que todas as redes sociais em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem conta enviem um arquivo com a lista completa e os dados de identificação de todos os seguidores dele. A solicitação da PGR foi encaminhada para análise do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Nos dados das redes sociais citadas no documento formulado pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, os bolsonaristas atingem, em números, cerca de 15 milhões no Facebook; 25,3 milhões no Instagram; 11,4 milhões no Twitter; 6,47 milhões no YouTube; 5,5 milhões no TikTok; e 426 mil no LinkedIn.
Deus é brasileiro. Quiçá, os bolsonaristas tenham mais sorte que os judeus no que diz respeito ao seu destino final, embora não seja o que deseja um dos mandatários do novo regime. Confira no vídeo.
PS. (1): Salve o Brasil da ditadura
Nas redes sociais está disponível um outro vídeo acessível aqui. Há uma chamada com o seguinte texto:
"Temos uma obrigação moral, humanitária e necessária de tornar este vídeo viral. Não podemos ser negligentes se de outra forma tolerarmos esta barbárie. COMPARTILHE o vídeo que está a circular por todas as redes sociais em Portugal, Espanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Suécia, Dinamarca e Reino Unido, ou seja, em toda a Europa e Oriente Médio."
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