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14 julho 2021

CPI FAKENEWS

Nesta semana a CPI da Covid-19 se "aprofundou" nas investigações do caso Covaxin, denunciado pelos irmãos Miranda, e o caso Davati — alvo de um suposto pedido de propina pelo ex-diretor do Ministério da Saúde, Roberto Dias. Hoje, quarta (14), a Comissão teve a presença da diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades.

As declarações da Emanuela foram um tiro no pé nas pretensões do relator da CPI e confirmou que do Ministério da Saúde não recebeu qualquer proposta de propina e que o MS não fez qualquer pagamento pela vacina. As declarações também reforçaram o pronunciamento do senador  Marcos Rogério que declarou que a CPI trouxe ao Senado um criminoso e o promoveu como se fosse um paladino da moralidade - exaltando um bandido - ao se referir ao ex-governador do Rio de Janeiro que teve o seu mandato cassado. 

O Senador ainda definiu a nova onda estabelecida pelos opositores do presidente Jair Bolsonaro na CPI: "corrupção agora é onde não há desvio de dinheiro e não houve pagamento de corrupção. Onde houve pagamento de milhões, desvios de dinheiro e roubalheira, não, aí não houve corrupção, não, não, aí é outra coisa", se referindo aos milhões de reais enviados pelo governo federal aos estados e municípios, especialmente o caso do Consórcio Nordeste. Está na hora de compararmos o que é corrupção de verdade e o que é corrupção fakenews. CPI fakenews é a nova versão da CPI da pandemia, disse o Senador.

Em sessão no Senado nesta quarta-feira, 14, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, anunciou a prorrogação do prazo de funcionamento da CPI FAKENEWS por mais 90 dias, a partir de 7 de agosto. 


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