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17 julho 2021

A DITADURA EM DECLÍNIO

Karl Marx e Friedrich Engels

No comunismo de Marx-Engels tudo é de todos. Em Cuba isto nunca ocorreu.

Mesmo sem serem os autores do termo marxismo Karl Marx e Friedrich Engels foram os responsáveis pela sua elaboração teórica e o difundiu por meio das suas obras, tendo ganhado força no fim do século XIX a partir da formação de grandes sindicatos de operários.

Engels era um menino rico, filho de um industrial, e usou o dinheiro do pai para sustentar Marx enquanto este estudava durante anos na Biblioteca Britânica e escrevia "O Capital".

A base do marxismo é a descrição das relações econômicas como uma “luta de classes”. Esse conflito seria o motor da história.

Segundo o marxismo, a inevitável degradação do capitalismo levaria à sua substituição pelo socialismo, que seria sucedido pelo comunismo, representando a utopia final da humanidade: um estágio em que não haveria mais conflitos pela posse de recursos.

A propriedade privada capitalista seria substituída, no socialismo, pela propriedade estatal de todos os meios de produção.

No Estado socialista, todas as fábricas, lojas, oficinas, aeroportos, supermercados, escolas, hospitais, editoras e fazendas pertencem ao Estado.

No comunismo, o Estado desaparece, e é substituído pela propriedade coletiva: tudo é de todos.

Todas as tentativas de implantar um regime socialista ou comunista ficaram muito aquém da utopia imaginada por Marx e Engels.

Em 1959 Fidel Castro assumiu, por meio da luta armada (guerrilha), o governo de Cuba e implantou uma ditaduraLá, apenas uma casta no poder vive em condições decentes, explorando como escravos os cerca de 11 milhões de cubanos que não conseguiram fugir da Ilha. Nas últimas seis décadas, o país operou sob a política marxista e experimentou estagnação econômica, pobreza, fome e uma miríade de outros obstáculos sociais. Toda a economia cubana é controlada pelo governo. A escassez de recursos, as condições de vida horríveis e o governo opressor atormentam essa outrora bela nação. E mais, seu líder nunca renunciou ao conforto capitalista, conforme escreveram Juan Reinaldo Sánchez e Axel Gyldén.

"Ao contrário do que sempre afirmou, Fidel nunca renunciou ao conforto capitalista, nem escolheu viver com austeridade. Seu modo de vida é exatamente o oposto, assemelha-se ao de um capitalista sem qualquer tipo de restrição. Nunca considerou ter que seguir seus discursos sobre o modo de vida austero próprio a todo bom revolucionário. Ele e Raúl nunca aplicaram a si mesmos os preceitos que recomendavam aos compatriotas."


Havana, 11 jul 2021

Durante o último domingo (11), milhares de cubanos se uniram e foram para as ruas do país gritarem “Liberdade e Pátria Livre".

Cuba não é comunista. Só mesmo uma escravidão. Nunca alcançou a última etapa prevista no marxismo e jamais irá alcançá-la, como de resto em mais uma meia dúzia de países ditatoriais.

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