O TSE, como disse um dos seus integrantes na festa de diplomação de Lula como presidente, está aí para receber e cumprir missões oriundas de corruptos, ex-condenados, ex-presidiários etc. etc. etc.
É o que fez esta semana ao cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol. Aliás, o TSE não cassou apenas o mandato do Dallagnol. Declarou nula, para todos os efeitos práticos, a vontade de 344.000 cidadãos paranaenses que votaram nele nas últimas eleições e acabam de ser informados que os seus votos não valem nada. Em seu lugar, por decisão do STF, ficou um candidato que teve apenas 12.000 votos.
A nossa Constituição só vale quando o Supremo acha que ela vale, e nesse caso eles decidiram que não vale. Já tinham feito a mesma coisa, ou pior.
A Constituição diz que nenhum deputado pode ser preso a menos em flagrante delito, e por crime inafiançável; o STF manteve preso por nove meses e, posteriormente, condenou a nove anos de prisão em regime fechado, o deputado federal Daniel Silveira, sem respeitar nenhuma das duas condições. Adicionalmente cancelou o indulto que lhe foi concedido pelo presidente da República. E o mesmo presidente da Câmara dos Deputados aceitou tudo e só repetiu amém.
É essa a atual democracia brasileira.
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