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21 dezembro 2022

CÚMPLICE MORAL ARREPENDIDO

Decorridos apenas 50 dias da proclamação do resultado eleitoral, o número de cúmplices morais arrependidos tem crescido substantivamente. Esses cúmplices, em sua maioria se encontram entre os que compõem a classe denominada de elite: intelectuais, e/ou políticos de largas tradições, e/ou de gente graúda do mercado financeiro, e/ou da mídia envelhecida, etc, etc, etc.

E todos os seus componentes sabem que seus arrependimentos não serão eficazes. Ou seja, não irão impedir a consumação dos previsíveis resultados que já começaram a ser anunciados pelo agente, imediatamente após a proclamação do resultado eleitoral, no último dia 30 de outubro.

Por enquanto, os arrependimentos têm como motivação os infelizes anúncios no plano econômico, como a lei das estatais e a PEC da transição, (liberação do teto de gastos) hoje aprovada no Congresso, os nomes divulgados para compor a equipe de governo e a decepção de alguns que se viram excluídos de tal equipe.

Logo, logo outros motivos entrarão em cena como, por exemplo, a denominação de governo Dilma-2, seguida de, novamente, uma superabundância de provas e documentos da criminalidade como aquelas que ocorreram nos 14 anos de governos petistas deste século.

Também não é novidade a certeza de que todos da extensa equipe de governo, já contam com a renitente indiferença do judiciário, que se tem demonstrada cada vez mais atuante.

Afinal, com o principal agente eleito e/ou nomeado, não há mais o que se discutir sobre se o crime compensa e que a mentira é a verdade.





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