Neste domingo, primeiro dia do ano 2023, aqui em Brasília, e no restante do País também, não teremos um clima de ano novo, de paz de união, de otimismo e de esperanças no ano que se inicia. O País está dividido.
Isso se deve ao desfecho de uma caminhada - que já dura cerca de 4 anos - por um Brasil no qual seus cidadãos passaram a viver, passo a passo, sob uma ditadura judicial que rasgou a Constituição Federal para conduzir um condenado em três instâncias, por 9 juízes, a mais de 20 anos de prisão, à chefia do poder executivo da Nação, incluindo suspeitas no processo eleitoral, comentado até no exterior, como nos mostram os dois artigos: artigo1 e artigo2.
Em português, Ana Paulo Henkel nos resume o que foi o Brasil de 2022.
"Não foi apenas todo o ano de 2022 do brasileiro que foi conturbado, o final do ano foi um caos. Eleições nada transparentes, sistema eleitoral comprometido com juízes ativistas que, claramente, favoreceram um candidato corrupto, inconstitucionalidades sendo chanceladas por ministros com o “novo normal jurídico”… A lista de absurdos no Xandaquistão aumenta em uma velocidade alarmante. Sem contar as semanas de “Sobe a rampa. Não sobe a rampa”."
Mas e aí? Como entraremos em 2023?, pergunta Ana Paula. Ela mesmo responde:
"Ninguém sabe. Ok, mas então o que podemos levar para o ano que está para nascer já com medo de nascer velho, se não sabemos o que esperar desse parto? Creio que entraremos em rota de inúmeros medos e também certezas que são de arrepiar. Aquelas que, se concretizadas, trarão o período mais nefasto da nossa história. A pior gangue política que o Brasil, quiçá o mundo, já viu e agora de volta à cena do crime com requintes de crueldade e vingança."
Dessa forma, nesse clima, o dia da posse do ex-presidiário, ao invés de ser um tempo de celebração, está sendo um momento de angústia, derivado de ações dele próprio, de seus amigos e dos amigos dos amigos dele.
Ao longo de sua história, nunca houve no Brasil um presidente que assumisse o cargo com o país tão dividido como está agora. Dando seguimento aos seus discursos de campanha, Lula e sua equipe é um puro “nós” contra “eles”. Quem não votou em Lula não é um adversário – é inimigo, e tem de ser destruído.
Trata-se, portanto, de destruir o Brasil que vem existindo até agora - e colocar em seu lugar a partir do dia 1º. de janeiro de 2023, de preferência para sempre, um regime no qual só existe lugar para quem serve Lula e se serve dele.
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