O Brasil está nos estágios iniciais do que pode vir a ser uma longa e sinistra viagem
As estatais, que segundo um ex-presidiário foram “destruídas” por Bolsonaro, vão fechar o ano de 2022 com R$ 250 bilhões de lucro — cifra que jamais foi atingida anteriormente.
Só a Petrobras que teve um lucro líquido superior a R$ 100 bilhões em 2021, deve se repetir em 2022. Um recorde histórico. Em 2022, a Petrobras, sozinha, recolheu à União e aos Estados mais de R$ 400 bilhões (ou 4% do PIB) em royalties, dividendos e impostos, tendo contribuído sobremaneira para a melhora da dinâmica da dívida pública, ao mesmo tempo em que se tornou uma companhia extremamente rentável. Infelizmente, esse período parece ter se encerrado.
No tempo de Lula e Dilma, foi tão roubada e deu tanto prejuízo que quase quebrou.
O trabalho de recuperação feito nos últimos anos em benefício das estatais está correndo o risco de ser jogado no lixo.
Ontem foram dados os primeiros passos após a Câmara dos Deputados, que já se tornou despachante do STF e agora do novo governo, acaba de aprovar mudanças inadequadas na Lei das Estatais para permitir que o Aloizio Mercadante (o Aracaju da planilha da Odebrecht) assuma a presidência do BNDES e do seu caixa bilionário.
E o problema não é só Mercadante — um dos grandes mestres-salas da ruína econômica da era Lula-Dilma, e promessa viva de novos desastres antes mesmo de assumir seu cargo.
As mudanças abrem a porteira para dezenas de figuras iguais a ele, ou piores ainda, assumirem o comando das estatais. A presidência da Petrobras, por exemplo, pode ser entregue a um deputado do PT; é o que já se anuncia.
Petrobras volta a sangrar como foi sangrada no petrolão
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) operavam em forte queda de 10,14% às 15h50 desta quarta-feira (14), cotadas a R$ 24,20. A queda foi a maior registrada desde a década de 1980, de acordo com a Economática, enquanto no resto do mundo as petrolíferas tiveram alta. E o Banco do Brasil, que bombava, desabou de R$47 para R$31.
Os papéis da Petrobras registraram, até o momento, cotação máxima de R$ 26,36 e mínima de R$ 23,61, um dia após a divulgação de anúncios políticos.
O ativo atingiu baixa de 9,40% somente em 27 de abril de 1989, de acordo com a plataforma sobre empresas listadas na Bolsa.
É o preenchimento dos cargos por indicação simplesmente por ser "cupincha". Não importa se tem base técnica.
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