A lista tem crescido diariamente e já se pode relacionar oito delas: Honduras, Nicarágua, Venezuela (embora o Maduro não seja reconhecido pelo Brasil como o seu atual presidente), Bolivia, Argentina, Angola, Moçambique e Colômbia.
Todos os seus mandatários fizeram o L e estão sedentos pelo dindin do BNDES, Banco do Brasil, ... cujos empréstimos anteriores nunca pagaram, mas parte deles - propinas - foram destinadas à contas de "gente grande" e bem conhecida, como aquelas que foram investigadas e condenadas, pela operação Lava Jato.
Através desse canal, esquemas de corrupção chocaram o mundo e até já foram objeto de livros, como o que foi escrito pela jornalista Malu Gaspar, "A organização" (2020), com mais de 600 páginas, revelando as entranhas da líder das empreiteiras - Odebrecht - que liderava com folga, o ranking das empresas de engenharia nacionais.
Da mesma forma, Amanda Rossi, em seu livro "Moçambique, o Brasil é aqui" (2015), nos revelou que o BNDES financiou obras de empreiteiras fechando créditos de cerca de 3 bilhões de dólares. Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez receberam a maior parte, para mais de quarenta projetos em Angola. O Banco do Brasil emprestou outro 1,3 bilhão de dólares para vendas externas para a África.
Outras informações constam do acordo de leniência assinado pelas empresas Odebrecht e sua subsidiária, a Braskem, com a Suíça e os Estados Unidos, em decorrência da Operação Lava-Jato, no “maior caso de suborno internacional na história”. Mais de 100 projetos, em Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela.
Portanto, eis aí os "bons motivos" para o restabelecimento imediato dos "diálogos" entre os chefes das nações.
PS.: Agora há pouco, a revista Oeste confirma a vinda de Xiomara Castro, presidente de Honduras.
"A presidente de Honduras, Xiomara Castro, confirmou presença na posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. Além de prestigiar o aliado, Xiomara vai pedir um empréstimo ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar obras públicas em seu país: duas grandes represas.“Vamos retomar e resgatar o financiamento para as represas de Los Llanitos e Jicatuyo”, anunciou Xiomara, ao mencionar que o presidente destituído de Honduras, Manuel Zelaya (2006-2009), de quem é mulher, já havia planejado uma “cooperação”com o Brasil durante seu mandato. O BNDES recebeu naquela época um pedido de empréstimo de US$ 270 milhões para as obras."
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