A semana começou com mais um capítulo previsto na cartilha das otoridades do País, cujo conteúdo determina a eliminação da lei que estabelecia o cumprimento de pena de prisão para os réus criminais condenados em segunda instância, com o objetivo de tirar um presidiário da cadeia e, em seguida, anular as ações penais existentes contra ele, incluindo sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro — e conduzi-lo à presidência da República, em eleições bastantes nebulosas.
Bom, o ex-presidiário recebeu o seu diploma. O diploma da impunidade como bem definiu Ana Paula Henkel. Dê uma olhada no vídeo abaixo e nos comentários do Roberto Motta.
De diploma nas mãos para fazer o que já fizeram
Para isso, um dos passos dados foi dado na Câmara dos Deputados, na calada da noite do dia 13/12, ao aprovar, a toque de caixa, por 223 a 123 votos, a "Emenda Aloizio Mercadante", enxertada no projeto de lei de publicidade de estatais, reduzindo de 36 para apenas 1 mês a quarentena para dirigentes partidários assumirem direção de estatais, que o permitirá assumir o comando do BNDES. É a concretização do retorno da quadrilha à cena do crime.
"A alteração na Lei da Estatais é um retrocesso histórico. Saímos de um país avançado que tem estatais, para uma república de bananas, cujas estatais servirão de cabide de emprego para político derrotado e seus afilhados", Sen Tasso Jereissati.
Mas não se trata apenas de cargos. Trata-se, também, como dissemos acima, do projeto de lei de publicidade de estatais. O projeto aumentou de 0,5% para 2,0%, portanto, quatro vezes mais o valor a ser depositado nas empresas amigas do diplomado, cerca de R$ 20 bilhões.
Constatamos ainda que o diplomado, em seus anúncios dos componentes de sua "equipe" não inova. Nela encontramos integrantes de uma obesa equipe, registradas no departamento de operações estruturadas, responsável pela distribuição de propinas da Odebrecht, num esquema de corrupção que chocou o mundo, conforme nos revela o livro "A ORGANIZAÇÃO", da jornalista Malu Gaspar. Nesses registros estão Gleisi Hoffmann, conhecida pelo codinome “Amante”, Paulo Bernardo (“Filósofo”), Aloizio Mercadante (“Aracaju”) ...
Em outras matérias publicadas em diversos veículos de comunicação, em passado recente, se ver manchetes que consumiram inadequadamente recursos públicos oriundos do BNDES.
Portanto, o que estamos presenciando pode ser considerado, para se dizer o mínimo, como o maior deboche feito a um brasileiro de bem.
Passou de 0,5% para 2%. Aumento de 4X mais. Esse era uma dos gargalos do mi-mi-mi. Bolsonaro cortou e agora voltou. Parece pouco. Mas são bilhões em todas as estatais. Bilhões que vão para a "mídia".
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