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01 janeiro 2025

Brasil terá o maior imposto de consumo do mundo

        Enquanto discursa para os mais pobres, Lula eleva os subsídios (gastos tributários) de 2%, (vigente durante o governo FHC) para 7% do PIB. Desse total, atualmente 5 pontos percentuais são de responsabilidade federal, ou R$ 550 bilhões. Isso significa que uma parte significativa do orçamento está sendo usada para beneficiar grandes empresas e setores específicos, em vez de ser investida em áreas essenciais como saúde, educação e segurança. 

        Não foi diferente do que se viu na reforma tributária. Ao não fazer escolhas sobre quais exceções o governo defenderia (ou contra quais se posicionaria), Lula permitiu que o texto caminhasse ao sabor dos lobbies mais fortes do Congresso.

        Com isso, consolidou um sistema de impostos que penaliza de forma desproporcional os consumidores. Um IVA que supera 28% será indiscutivelmente o maior imposto sobre bens e serviços do mundo. 

        Algo como R$ 450 bilhões em exceções sendo arcadas pela alíquota geral, que é quase o dobro da média de países emergentes. Sem falar no custo de mais de R$ 1 trilhão em fundos criados para facilitar a aprovação da reforma, até agora sem fonte de financiamento.



        Por não fazer escolhas, chegaremos a uma dívida pública próxima a 84% do PIB até o fim do mandato. A conta para os futuros governos, salvo um novo pacote fiscal, está pendurada. 

        É hora de acabar em definitivo com o ciclo vicioso de festas de arromba, seguidas de curtas “faxinas”. 

        O 1º passo seria promover cortes de gastos que mirassem: na reforma administrativa, no efetivo fim dos supersalários, na melhor distribuição da alíquota do IVA geral, na readequação dos subsídios que cresceram desde 2003, no dimensionamento correto das estatais e no fim do ativismo judicial. 




        É dessa forma que iniciamos o ano de 2025.








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