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18 janeiro 2025

Sim! Estamos em guerra!

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    Após a segunda guerra as armas utilizadas demonstraram ao mundo o seu alto grau de destruição da espécie humana. Passou-se, em seguida, ao que se chamou de “guerra fria”, travada entre as duas “sobreviventes potências”, os EUA e a URSS, cada qual com seus aliados, conquistados não somente pelo poderio bélico e ameaças, mas também com a propagação de ideologias, há muito escritas e propagadas.

    Outras “armas”, então, passaram a ser utilizadas por ambos os lados, sobretudo em locais sensíveis e de fácil adesão, considerada a fragilidade econômica, cultural e, até mesmo, intelectual de determinado povo ou nação. 

    Goebbels, a fim de tornar positiva aos concidadãos e ao mundo as incursões nazistas e as atrocidades do regime, identificou formas de manipulação de massa tornando o ser humano destinatário de seus atos, incapaz de seguir seus próprios pensamentos e vulnerável às informações criadas por ele (fake news).

    A cultura, como o cinema, o rádio, a televisão passaram a fazer parte das estratégias com a difusão das opiniões e ideias, em conformidade com os interesses dos supostos controladores e manipuladores, oriundos, supostamente, nos ensinamentos do ministro das comunicações da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels (leia os seus 11 mandamentos na nota ao final do artigo).

    A entrevista de Fernando Haddad ontem para a CNN foi um dos pontos mais baixos da história política brasileira. Nunca se viu um ministro da economia tão perdido, tão despreparado, tão politiqueiro, e tão incompetente para o cargo que ocupa. Foi assombroso.

    A maior de todas as mistificações, a que mais provocou vergonha alheia, foi a teoria de Haddad de que Bolsonaro estaria por trás do financiamento do vídeo do Nikolas. O motivo seria Bolsonaro não gostar da Receita Federal. Haddad usou a mesma arma (fake news) da Dilma quando, em 2015, culpou o FHC pelo escândalo do Petrolão, por não ter começado as investigações nos anos noventa. Dilma já estava em seu segundo governo, depois de dois do Lula, mas ainda teve a cara-de-pau de puxar a carta do "culpa do FHC". 

    Sim, esse é o limite moral dessa gente. Haddad tirar da manga o "culpa do Bozo" é mais do que esperado, eram favas contadas, faz parte da cultura interna do partido a arrogância de não reconhecer seus erros. Haddad é a prova de que o PT continua utilizando a arma nazista (fake news) sugerida por Goebbels, não mudou nada. Hilário mesmo é ver o jornalismo militante se fazer de surpreso com isso tudo. Mas ao menos a ficha está caindo para eles e para grande parte da população, graça as redes sociais.

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NOTA

“Na Alemanha, Goebbels mantinha o domínio das emoções do povo e o ministério que dirigia contava com vários departamentos que se ocupavam de cultura e publicidade, rádio, cinema, teatro, música e arte, política, lei e finanças, cerimonial, juventude, problemas raciais e viagens, e o mais curioso: o de proteção contra a contrapropaganda no país e no exterior.”

Goebbels, segundo estudos de seu método, tinha seus próprios 11 mandamentos e que muito bem serviram ao seu propósito:

1- Princípio da simplificação e o único inimigo: Adote uma única ideia, um único símbolo; individualizar o adversário em um único inimig70

2- Princípio do método de contágio: Reúna vários adversários em uma única categoria ou indivíduo; os adversários devem ser constituídos em soma individualizada.

3- Princípio da transposição: Cobrar do adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo ao ataque com o ataque. "Se você não pode negar as más notícias, invente outras notícias para distraí-las."

4- Princípio do exagero e da desfiguração: Transforme qualquer anedota, por menor que seja, em uma séria ameaça.

5- Princípio da popularização: “Toda propaganda deve ser popular, adaptando seu nível ao menos inteligente dos indivíduos a quem se dirige. Quanto maior 69massa a ser convencida, menor o esforço mental a ser feito. A capacidade receptiva das massas é limitada e sua compreensão é escassa; além disso, têm uma grande facilidade de esquecimento”.

6- Princípio de orquestração: “A propaga68a deve limitar-se a um pequeno número de ideias e repeti-las incansavelmente, apresentadas continuamente sob diferentes perspectivas, mas sempre convergindo para o mesmo conceito. Sem fissuras nem dúvidas”. É também daí que vem a famosa frase: "Se uma mentira é repetida o suficiente, acaba virando verdade".

7- Princípio de renovação: Novas informaç67s e argumentos devem ser emitidos constantemente em um ritmo tal que, quando o adversário responder, o público já esteja interessado em outra coisa. As respostas do adversário nunca devem ser capazes de neutralizar o nível crescente de acusações.

8- Princípio da probabilidade: Construir argumentos de várias fontes, através dos chamados balões de ensaio ou informações fragmentadas.

9- Princípio do silenciamento: Silenciar questões sobre as quais não há argumentos e ocultar notícias que favoreçam o adversário, também contra programando com a ajuda de mídias afins.

10- Princípio da transfusão: Via de regra, a propaganda sempre opera a partir de um substrato preexistente, seja uma mitologia nacional ou um complexo de ódios e preconceitos tradicionais; trata-se de disseminar argumentos que podem se enraizar em atitudes primitivas.

11- Princípio da unanimidade: Conseguir convencer muita gente que se acha “como todo mundo”, criando uma impressão de unanimidade.

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