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09 janeiro 2025

Moraes vestiu a carapuça e está reagindo ao que disse Mark Zuckerberg

    A matéria citada na imagem, como vemos, foi produzida por Ana Pompeu e publicada pela FSP nesta quarta-feira (08/01/2025) e, em sua maior parte reproduz o que disse o ministro Alexandre de Moraes durante uma roda de conversas feitas no STF, como parte da agenda sobre o 08/01/2023.

    Segundo o referido texto, "O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que a corte não vai permitir que as big techs sejam instrumentalizadas para discursos de ódio e falou em "bravatas" de líderes das plataformas um dia após declaração do CEO da Meta com crítica indireta ao tribunal.

    O magistrado disse ainda que essas empresas também não poderão atuar em colaboração com grupos extremistas. "No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes de Big techs. Pelo resto do mundo nós não podemos falar, mas, pelo Brasil, eu tenho absoluta certeza e convicção que o STF não vai permitir que as redes sociais continuem instrumentalizadas, coloca ou culposamente, ou ainda somente visando lucro, para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismos, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos", afirmou.

    Moraes ainda afirmou que a causa dos eventos como o ocorrido em 08 de janeiro de 2023 é das redes sociais e voltou a defender a regulamentação das plataformas. "Tudo isso surgiu a partir do momento que extremistas de direita se apoderaram das redes sociais para, por elas, ou com elas, instrumentalizarem a democracia. O que fazem é corroer a democracia por dentro, fingindo que acreditam na liberdade, na democracia, querem voltar à lei do mais forte."

    Ora, Moraes vestiu a carapuça e está reagindo ao que disse Mark Zuckerberg. Confira na imagem. Sobre o que mais disse Zuckerber clique aqui.


A reação dos brasileiros que desejam liberdade de expressão, não querem ditadura e cumprem as leis brasileiras

    Que tal, só para variar um pouco, deixar de lado a presente obsessão por discursos de altíssima voltagem ideológica e se concentrar por 30 segundos no único ponto que realmente interessa no assunto? Por exemplo: o empresário Mark Zuckerberg, dono do Facebook-Meta, anunciou o fim dos controles sobre o que é publicado em suas redes sociais, até então feito por equipes de “verificadores de fatos”. Há duas perguntas relevantes a fazer aí, e só duas.

    A primeira é: houve ou não houve, nessa decisão, um impacto fundamental na liberdade de expressão tal como ela se coloca no mundo de hoje? A segunda é: a liberação das plataformas para tudo o que os usuários queiram colocar lá, agora sem os filtros que vetavam a publicação de conteúdos tidos como nocivos pela Meta, ajuda a liberdade de manifestação ou ajuda a mentira, a calúnia e o “fascismo”? A primeira esposta é: sim, houve. A segunda é: a liberdade conseguiu uma vitória de primeira grandeza contra as tiranias.

     Os dois parágrafos acima são do artigo de J.R.Guzzo, também publicado hoje (08/01/2025), no Estadão e reproduzido pela revista Oeste. Seu texto completo pode ser lido aqui

    Sei que todos estão curiosos. Então vamos copiar mais três parágrafos do artigo do Guzzo.

    A reação enfurecida da esquerda mundial e do governo brasileiro à decisão de Zuckerberg é o comprovante definitivo que a liberdade de expressão acaba de ter uma vitória exponencial — ou alguém já viu a esquerda e o regime Lula-STF estarem contra alguma coisa errada e a favor de alguma coisa certa? Até agora, só a revolução comandada por Elon Musk, ao comprar o antigo Twitter, e proclamar o novo X como território livre para a manifestação de todos, tinha mexido de fato com a liberdade de expressão no mundo. Por isso ele se tornou o inimigo número 1 de Lula, de Janja e de Alexandre de Moraes.

    Agora, aos 20 milhões de usuários do X no Brasil se juntam os 150 milhões de brasileiros que utilizam, cumulativamente, o Facebook, o Instagram e o WhatsApp da Meta de Zuckerberg. Fazer o que, daqui por diante? O STF vai dar 48 horas para ele explicar por que decidiu rifar os checadores da sua empresa? Janja vai dizer “F. you também, Mark Z.”? O fato, em relação ao Brasil, é que onde havia só o problema Musk passa a haver agora o problema Musk + Zuckerberg ou X elevado à potência n.

    Nem o X, nem a Meta, são monopólio de coisa nenhuma. Ninguém é proibido de escrever lá — nem Janja, ou Alexandre de Moraes. É isso que deixa todos eles inconformados. No Brasil dos seus sonhos, só teriam direito de escrever nas redes os que fossem autorizados por alguma polícia digital que ainda pretendem criar, com a participação da PGR, da AGU, do comissariado de “políticas digitais” de Lula, da ABI etc. etc. etc. Em quem você confia mais para lhe dizer o que é mentira e o que é verdade? Neles ou em você mesmo?


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