Translate

17 janeiro 2025

Lawfare no Brasil tem de acabar

    Alexandre de Moraes, o Xandão como outro dia disse Lula, intensificou a guerra diplomática com os EUA ao negar a devolução de passaporte de Bolsonaro, impedindo-o de viajar para posse de Trump. É nítido o caráter político e vingativo da decisão. Ele sabe que o resultado da eleição americana repercutirá na eleição do Brasil em 2026. Por outro lado, o mundo inteiro tomou conhecimento que não há razão para impedir a ida de Bolsonaro à posse de Trump. Em resumo, além da politicagem barata, o que existe é o medo de Bolsonaro demonstrar, mais uma vez, sua força perante os líderes mundiais, como aconteceu na posse de Milei.

    O fato é, portanto, mais uma demonstração do lawfare instalado no Brasil usando toda a máquina pública do Estado, que é de todos, para perseguir quem faz oposição ao governo.

    Há 6 anos o Brasil assiste diversas prisões e ordens judiciais questionáveis do ponto de vista jurídico, determinadas por um magistrado, posteriormente acusado, de utilizar a lei para supostas práticas ideológicas, ou fins diversos da sua justa aplicação. 

    Há, de fato, um estado de guerra, com a escolha do território brasileiro como campo de batalha, com graves consequências na ordem interna, e que tem o próprio povo como soldado, separado em dois lados, supostamente antagônicos, “dois exércitos”.

    Sem armas, mas com praticamente o mesmo grau de destruição, essa guerra afeta o psicológico de cada indivíduo, destruindo a nação aos poucos, fazendo com que os cidadãos percam a sensibilidade, a capacidade de raciocínio autônomo, a fraternidade, os valores básicos e princípios de ordem natural, tornando-os reféns de pensamentos formulados e manipulados por terceiros. 

    O momento atual impõe imensa reflexão e sabedoria para que essa guerra não se alongue e leve o país ao caos sem possibilidade de retorno. Ainda há tempo para o “cessar fogo” que somente irá ocorrer com a pacificação social efetivada por verdadeiros líderes e com a participação de todos, independente de suposta ideologia, interesse partidário ou político, e outros que não tenham a nação brasileira como fim. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário