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11 janeiro 2025

Elon Musk com Alice Weidel


    Nesta última quinta-feira (09/01/2025), enquanto se desenvolvia uma conversa entre Elon Musk e Alice Weidel, candidata do partido de direita, Alternativa para Alemanha (AfD), 150 burocratas da União Europeia estavam observando-os para fazer cumprir a ridícula Lei dos Serviços Digitais, que nada mais é do que censura à liberdade de expressão.

    “Ou a Comissão Europeia aplica com a máxima firmeza as leis que nos foram dadas para proteger nosso espaço público, ou não o faz, e então terá que concordar em devolver aos Estados-Membros da UE a capacidade de fazê-lo", disse na quarta-feira (8), o chefe da diplomacia francesa, Jean-Noël Barrot, que chegou a pedir à Comissão Europeia que protegesse os Estados-membros do bloco “com a maior firmeza” contra a interferência no debate público europeu, especialmente pelo dono da X, Elon Musk.

    Nos dias anteriores, líderes estrangeiros e a grande mídia alegaram que Elon Musk está minando a democracia e interferindo nas eleições. Em um grande discurso, o presidente francês Emmanuel Macron acusou Musk de agir para "intervir diretamente nas eleições". Musk "se envolve tão diretamente nos assuntos internos de outros países", disse o primeiro-ministro da Noruega. "Tire as mãos da nossa democracia, Sr. Musk!", disse o ministro da Economia da Alemanha. Musk "injeta caos nos sistemas políticos de outros países", "sequestra a política do Reino Unido" e está "jogando granadas", disseram o Washington Post, o The New York Times e o Wall Street Journal.

    Mas não há evidências de que Musk tenha interferido ilegalmente em eleições estrangeiras. Em todos os casos, o que os líderes estrangeiros e a mídia estão se referindo são postagens que Musk fez no X, antigo Twitter, e um artigo de opinião que Musk escreveu para um jornal alemão. E esse artigo de opinião e essas postagens são legais, não apenas nos Estados Unidos, mas também na Alemanha, França, Noruega e no resto da Europa. 

    É verdade que Musk perguntou a seus 211 milhões de seguidores se "a América deveria libertar o povo da Grã-Bretanha de seu governo tirânico", indicou que pode doar US$ 100 milhões ao Partido Reformista da Grã-Bretanha e disse: "Somente o AfD pode salvar a Alemanha". E ele se aproximou da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, cujo governo anunciou um acordo de US$ 1,6 bilhão com a Starlink de Musk.     Mas, como até mesmo o New York Times reconheceu, o tuíte de Musk sobre a libertação do Reino Unido foi "irônico". A lei britânica permite que empresas, incluindo X e Tesla, doem para partidos políticos, mas Musk disse que não sabia se as doações seriam legais. De qualquer forma, se o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e seu Partido Trabalhista no poder não querem que Musk doe, eles devem mudar suas leis.

    Musk está livre não apenas para expressar sua opinião sobre o AfD, mas também para sediar uma conversa com seu líder, como ele disse que faria nesta quinta-feira, dia 09. Quanto à Starlink, é a única empresa de Internet baseada no espaço capaz de fornecer tais serviços. A prova desse fato pode ser vista na falha do governo Biden em usar os US$ 42 bilhões alocados em seu “Inflation Reduction Act” para acesso à banda larga, dada sua aparente relutância em contratar a Starlink.

Macaco não olha o rabo

    E nem os líderes estrangeiros nem a mídia deram/dão nenhum alarme, quando George Soros gastou/gasta bilhões de dólares para influenciar a política ao redor do mundo, da Europa aos EUA, inclusive aqui no Brasil. Soros financiou uma campanha anti-Brexit em 2016 no Reino Unido. Sua fundação apoiou uma ONG alemã chamada "Correctiv", que espalhou desinformação sobre o AfD, difamando o partido e fazendeiros alemães comuns como nazistas. Soros foi o maior doador para os democratas nas eleições de meio de mandato de 2022, dando a eles quase US$ 200 milhões. Globalmente, Soros doou US$ 32 bilhões ao redor do mundo para advocacia política e de políticas.

    E a influência de Soros sobre a opinião pública vai muito além do apoio político direto. Operativos apoiados por Soros “passaram os últimos oito anos se incorporando em papéis importantes na Wikimedia Foundation”, relatou Ashley Rindsberg, “transformando o site em uma ferramenta para engenharia social radical”. O público e outros documentaram o financiamento de Soros para censura ao redor do mundo, dos EUA a várias nações europeias e ao Brasil.

    Soros dificilmente está sozinho. Bill Gates, por meio da Fundação Bill e Melinda Gates, tem se engajado em ampla defesa de políticas ao redor do mundo. Sua organização é a maior doadora privada da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é uma das maiores financiadoras de mídia e jornalismo na África.

    Por que, então, a mídia e os líderes europeus estão retratando Musk como uma ameaça à democracia?

    Sem dúvida a resposta está em uma única palavra: TRUMP, que venceu a trupe progressista e woke e que lá nos EUA segue em rápido desmoronamento¹ com repercussões em outros países de todos os continentes.


¹ Erosão woke

  • A Toyota anunciou que não patrocinará mais paradas e eventos LGBTQ e não fará mais esforços para promover diversidade, equidade e inclusão (DEI).
  • A Nissan reverterá suas iniciativas de diversidade e deixará de financiar eventos do Orgulho Gay e cancelará suas cotas de contratação e promoção para candidatos desses grupos nos Estados Unidos: NY POST
  • A Meta de Mark Zuckerberg está encerrando seus principais programas de diversidade (DEI), com efeito imediato, incluindo na contratação, treinamento e na seleção de fornecedores: Axios.
  • Amazon, de Jeff Bezos, anunciou o fim de diversas iniciativas de diversidade (DEI).
  • e mais dezenas de mega corporações americanas que estão anunciando nos últimos meses o encerramento definitivo das práticas discriminatórias que atingem principalmente homens e mulheres brancas nos EUA.
PS.: "O vírus da mente woke é o comunismo repaginado." Elon Musk

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