Durante o CPAC (Conservative Political Action Conference) realizado na Argentina nesta última semana muitas pessoas se pronunciaram e expuseram não acreditar no sistema eleitoral brasileiro.
Dentre elas, a nora de Trump, Lara Trump, que chegou a comparar o Brasil à Venezuela ao citar Bolsonaro. Confira no vídeo abaixo.
No Brasil atual, tornar a oposição inelegível é a nova estratégia ditatorial do consórcio Lula-STF, principalmente depois que o eleitorado brasileiro recentemente se manifestou nas eleições municipais, infringindo merecida derrota a quem representasse o poder instalado no país.
No que concerne às anomalias institucionais, no momento se põe foco nas eleições para o Senado Federal.
Tornou-se objeto do senso comum a convicção de que, com justas motivações, os eleitores de 2026 promoverão ampla renovação no plenário do Senado. Nesse pleito, dois terços dos senadores encerram seus mandatos de oito anos e já um consenso de que haverá grande renovação no Senado a partir de 2027, por ampla maioria dos cidadãos brasileiros. Ante tais evidências o regime busca se salvar.
A “minuta” do plano de sobrevivência política – reeleição de Lula (presidente que não pode sair à rua) – inclui, pelo menos, duas artimanhas que já estão em operação:
- A mordaça nas plataformas das redes sociais, que está sendo legislada pelo STF, nestes dias, revogando um dispositivo aprovado pelo Congresso há 10 anos.
- o projeto de lei protocolado pelo líder do governo, senador Randolfe Rodrigues, estabelecendo que, embora a eleição seja para dois senadores, os eleitores deverão votar em apenas um (PL 4629/2024), que: "altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que institui o Código Eleitoral, para estabelecer que, na renovação de dois terços do Senado Federal, cada eleitor disporá de um voto, sendo eleitos os dois candidatos mais bem votados".
Trazendo prejuízo as dezenas de milhões de brasileiros que – por serem maioria e de oposição – elegeriam dois senadores avessos ao atual regime.
E o buraco é mais embaixo como ilustra a imagem, e que ficou claro em (12/12/2023) na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) quando da realização de audiência pública para discutir as implicações do uso da tecnologia no processo eleitoral brasileiro. Participaram da reunião parlamentares, especialistas da área de tecnologia e um jurista.
PARABÉNS. Mais uma excelente matéria.
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