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21 dezembro 2024

Sem nenhuma surpresa, a credibilidade do STF despencou

É o que acaba de revelar a pesquisa do Poder Data. Apenas 12% dos brasileiros hoje aprovam o STF. Os números não mentem. Em dois anos, a avaliação positiva do Supremo Tribunal Federal caiu de 31% para 12%, de acordo com o PoderData.


O ministro Alexandre de Moraes pode encher o ministro Gilmar Mendes e a Globo News de orgulho, mas certamente não a nação brasileira, que pensa justamente o oposto.

Essa queda não é fruto do acaso, mas de uma combinação perigosa de decisões questionáveis e desproporcionais, abusos de poder, exposição midiática desmedida e extrapolação dos limites constitucionais.

Quando a corte que deveria ser guardiã da Constituição se entrega ao ativismo judicial e ao protagonismo político, a percepção pública inevitavelmente se deteriora. E a falta de credibilidade no Judiciário tem consequências que vão muito além das estatísticas. Sem um STF respeitado, as bases do Estado de Direito são abaladas. Contratos tornam-se inseguros, as leis perdem força e a sociedade se vê à mercê do arbítrio. 

O Brasil atravessa uma profunda crise de confiança em suas instituições, com o Supremo Tribunal Federal no epicentro desse colapso. Enquanto isso, o Senado Federal, a quem cabe fiscalizar e julgar os ministros da Corte, permanece cego, surdo e mudo. 

"O que os senadores parecem ignorar é que, nas próximas eleições, quando dois terços de suas cadeiras estarão em jogo, esse debate se tornará inevitável. E a complacência diante da tirania vai custar caro – um preço que nenhuma emenda parlamentar será capaz de pagar", afirmou Eduardo Ribeiro, presidente do Partido Novo.

Tal afirmação é um alerta aos eleitores brasileiros sobre a responsabilidade da escolha de seus candidatos ao Senado nas próximas eleições de 2026, quando serão eleitos dois senadores por cada estado do País.

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