O solstício de verão aconteceu neste sábado (21), dando início à estação mais quente do ano no Hemisfério Sul. O dia em que o verão se inicia é também o dia mais longo do ano para nós que estamos abaixo da linha do Equador, graças à posição da Terra em relação ao Sol.
Acima do equador ocorre o oposto e cidades mais ao norte como Utqiagvik no Alasca, anteriormente conhecida como Barrow —mergulham em meses de escuridão. Lá o sol só ressurgirá de seu longo sono no dia 22 de janeiro de 2025. É quando o sol nascerá às 13h15 no sul e se porá apenas 48 minutos depois. Os dias ficarão mais longos rapidamente depois disso.
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Uma figura solitária caminha na luz fraca de uma manhã ainda sem sol em uma rua em Utqiagvik, Alasca. (Gregory Bull/AP) |
Desde os tempos Paleolíticos (10.000 anos a.C), em várias culturas, monumentos foram construídos para marcar essas datas cósmicas e organizar calendários, inclusive no Brasil, como em Calçoene, no Amapá.
Mas o 'Stonehenge egípcio' é a primeira indicação que as pessoas conheciam sobre o solstício de verão.
Há cerca de 6.000 a 6.500 anos, acredita-se que os pastores nômades do sul do Egito tenham disposto pedras que se alinham com o caminho do sol do solstício na bacia de Nabta Playa, sob o Trópico de Câncer. “[O solstício] foi uma pedra de toque importante que dizia: ‘Bem, o Nilo está prestes a entrar no seu ciclo de inundação’ e isso basicamente daria início ao seu calendário”, como disse Sten Odenwald, astrônomo da NASA, à TIME em 2016.
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