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30 dezembro 2020

2021, UM BRASIL COM OTIMISMO

Estamos no ocaso de 2020, um ano de muitas dificuldades e saudades para muitos que perderam seus entes queridos. Não é trivial, mas a continuidade na busca por um Brasil vitorioso deve continuar. Otimismo é um energético para isso. Go ahead.

Apesar dos muitos efeitos nocivos trazidos ao Brasil, e ao mundo em geral, pela pandemia provocada pelo vírus chinês nos últimos dez meses, nesta passagem de ano, 2020 > 2021, já se pode encontrar uma boa parcela de otimismo em sua população, principalmente entre os mais jovens.

Esse otimismo é decorrente, principalmente, da não tergiversação do governo em tomar as medidas necessárias para enfrentar todas as adversidades surgidas no período, apesar das ações em sentido contrário de seus opositores, incluindo o STF, como revela a recente entrevista do ministro Paulo Gueedes referenciada a seguir.

 "Recentemente, o ministro Paulo Guedes concedeu uma entrevista em que revelou uma trama golpista contra o presidente Bolsonaro. Já era conhecida uma ligação que o governador de São Paulo, João Doria, teria feito ao ministro recomendando que ele saísse do governo para salvar sua biografia. Mas Guedes acrescentou informações novas e gravíssimas. “Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. Tinha cronograma. Em 60 dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos.”

Durante esse período, além de combater a COVID-19 o Governo Federal trabalhou para garantir mais dignidade e qualidade de vida à população de todas as regiões do Brasil. Foram milhares de moradias entregues, obras de infraestrutura concluídas e disponibilizados R$ 620,5 bilhões para o enfrentamento da doença.

Desse total, R$ 374,2 bilhões (60,3%) foram destinados a ações para salvar vidas, R$ 140,8 bilhões (22,7%) à preservação de empregos (empresas e trabalhadores) e R$ 105,5 bilhões (17%) a estados e municípios. 

O Governo agiu com responsabilidade. Não esqueceu de levar bem-estar, qualidade de vida e desenvolvimento para todos os brasileiros, de todas as regiões (1). Ah, e nenhuma denúncia de corrupção no âmbito federal.


Agora vamos dar uma espiada na economia. Os principais indicadores econômicos para 2020 foram positivamente superiores aos projetados no início da pandemia. Confiança no Brasil demonstrada por outros países e pela bolsa de valores, criação de empregos, juros e inflação baixos e a bolsa de valores batendo seu próprio recorde no último dia útil do ano.

Na área internacional regressamos à lista dos 25 países mais confiáveis para investimentos, segundo o ranking FDI Global Index, referência para a comunidade financeira internacional — que apontou o Brasil como uma das potenciais alavancas para a retomada da economia mundial em plena crise provocada pelo COVID-19.

Internamente, a arrecadação das receitas federais em novembro de 2020 somou R$ 140,1 bilhões, alta de 7,31% em relação a novembro de 2019 e é o melhor desempenho para o mês desde 2014. A recuperação da produção industrial e do comércio contribuiu para essa alta.

No setor de empregos, novembro marcou o quinto mês consecutivo em que o número de empregos com carteira assinada superou o número de demissões e no ano isto representa um saldo de 414.556 de mais admissões do que de desligamentos. Segundo a Contabilizei, com base em dados da Receita, a abertura de empresas cresceu 72% no terceiro trimestre de 2020 e 126% na comparação com o mesmo trimestre de 2019.

A taxa básica de juros, chamada Selic, nunca esteve tão baixa no Brasil. Era de 14,25% em agosto de 2016, quando começou a cair, até atingir 2,0% em outubro último. Embora em outras economias desenvolvidas como a dos Estados Unidos ou da União Europeia essa taxa seja zero, o patamar atual é inédito para padrões brasileiros. Para comparar a média dessa taxa nos últimos dez anos foi de 13%. E já houve momentos, como em 1997, que a Selic ela era de 45%.

Com relação ao IPCA - inflação oficial do País, o Banco Central, no último dia 28, manteve a estimativa de 4,39% para 2020. O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional para este ano, de 4%. Se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%. A projeção para 2021 foi reduzida, de 3,37% para 3,34%. Já o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

2021, UM BRASIL COM OTIMISMO




(1) "Até bem pouco tempo, a pobreza e o atraso já foram tratados como negócios no Brasil. Manter o povo na ignorância e na miséria era garantia de poder, de lucros e de votos. Por muitos anos, os brasileiros foram mantidos em cativeiros construídos com mentiras, com promessas tão grandiosas quanto enganosas. "

29 dezembro 2020

AS MANIFESTAÇÕES DOS QUE LOUVAM E ABRAÇAM TORTURADORES

Neste final de semana o presidente Jair Bolsonaro teceu comentários acerca do período em que a ex-guerrilheira Dilma Roussef esteve presa por atentar contra o Estado. Não chegou a dizer que ela hoje pleiteia remuneração pública por ter praticado terrorismo de alta periculosidade naquela época.

O presidente apenas colocou em dúvida os alegados atos de tortura sofridos pela ex-guerrilheira em 1970, quando foi e ficou presa por três anos. Textualmente disse o seguinte: "Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X".

Dilma retrucou e divulgou uma nota e nela consta: "Bolsonaro não respeita a vida, é defensor da tortura e dos torturadores".

Neste ponto a Dilma e todos aqueles que a acompanharam em manifestações seguintes (FHC, Rodrigo Maia, Lula, Fernando Gabeira, ...) esqueceram de fazer autocríticas. Ou em expressão popular (provérbio português), não lembraram de olhar pro seu próprio rabo. Sobrou muita hipocrisia.

Ora, é notória a contínua admiração e manifestações de louvor desse grupo a muitos ditadores reconhecidos mundialmente, estejam eles vivos ou mortos. 

E tais manifestações não ficam apenas no gogó dos componentes do grupo. O time continua querendo colocá-las em operação ao defenderem que tais regimes sejam implantados no Brasil. 

Por exemplo, o "Foro de São Paulo", "O Maior inimigo do Brasil", artigo publicado na Veja, em 2014,  é uma dessas demonstrações, com atuação permanente em diversos países como os citados na imagem ao lado. 

Felizmente, nós brasileiros tivemos mais sorte. Em todos os momentos em que estivemos correndo perigo, sempre nos salvamos na undécima hora. Em outubro de 2018 não foi diferente.

27 dezembro 2020

A VACINA, A IMPRENSA E A TRAMA GOLPISTA

A pressa pela vacina. Os pingos nos i's no texto desta imagem. Faz-se necessário ler e reproduzí-lo na íntegra. 

A imprensa militante digital, ou impressa não o faz. Ao contrário, divulga-o suprimindo informações e muitas vezes o reescreve de forma distorcida com o propósito de prejudicar o atual governo. 

Essa imprensa,
na batalha por sua sobrevivência diante da perda dramática de receitas publicitárias, especialmente as públicas, preferiu falar para um segmento radical da sociedade que perdeu as eleições e/ou para sua bolha.

Os seus instrumentos, alguns deles oriundos de empresas de comunicação com mais de um século de existência, optaram por se atrelar a alinhamentos ideológicos que no passado e no presente queimaram e ainda queimam qualquer publicação que não esteja alinhada e/ou subjugada aos seus gurus (1).

Deles (Instrumentos), desapareceram a pluralidade ideológica e o diálogo com a sociedade. Foram engolidos pelas redes sociais, cujos grupos falam apenas para os seus fanáticos seguidores, prevalecendo a cisão entre "nós" e "eles". Submergiram na moldura da intolerância.

"Recentemente, o ministro Paulo Guedes concedeu uma entrevista em que revelou uma trama golpista contra o presidente Bolsonaro. Já era conhecida uma ligação que o governador de São Paulo, João Doria, teria feito ao ministro recomendando que ele saísse do governo para salvar sua biografia. Mas Guedes acrescentou informações novas e gravíssimas. “Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. Tinha cronograma. Em 60 dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos.”

"Após as revelações gravíssimas feitas por Guedes, houve um ensurdecedor silêncio dos órgãos de imprensa em geral. Foi como se o ministro não tivesse exposto uma conspiração contra o povo, contra quase 60 milhões de eleitores que deram a vitória a Bolsonaro. As perguntas vêm imediatamente à mente: vão todos fingir que o ministro não disse que tentaram um golpe contra Bolsonaro, incluindo o STF?


Se o povo brasileiro realmente deseja ser livre e viver numa democracia, então terá de fazer por onde. Reagir é preciso. Resistir é necessário. Caso contrário, a realidade argentina está aí para nos mostrar o passo intermediário antes do destino final: a Venezuela."




(1) China condena jornalista por cobrir o surto de covid-19 Zhang Zhan viajou a Wuhan e publicou informações sobre a evolução da doença na cidade onde o coronavírus surgiu https://revistaoeste.com/china-condena-jornalista-por-cobrir-o-surto-de-covid-19/

24 dezembro 2020

O DORIA QUE RETORNOU À SÃO PAULO JÁ NÃO É MAIS O MESMO

João Doria eleito governador de São Paulo sob a sombra de presidente Jair Bolsonaro, assim como outros nomes que ingressaram na política brasileira, está cumprindo o seu destino. Caminha por aquela trilha destinada aos traidores, no caso do povo do estado de São Paulo. Anteriormente ele já tinha traído os paulistas quando abandonou a prefeitura da cidade de mesmo nome.

Pegou mal

Em sua volta à São Paulo, Doria, em vídeo dirigido aos paulistanos, cometeu mais um erro em menos de 48 horas. O primeiro, obviamente, foi sua viagem até Miami. Há um ditado popular que diz: "Quanto mais você mexe na ... mais ela fede". É o que ocorre frequentemente com políticos que cometem erros primários e tentam justificá-los. Jamais irão apagá-los. Tornam-se tatuagens. O povo não é bobo.

O Doria que retornou à São Paulo já não é mais o mesmo. A autocrítica não destrói o ocorrido. O erro, o fiasco ficou gravado e o povo irá realçá-lo em seu histórico político.

Para piorar, Doria em sua desculpa afirmou que há muitos meses tinha agendado duas conferências na Florida. Esticou a corda, que mancada, hein?. Desde fevereiro está convivendo com a pandemia e, portanto, teve todo o tempo para cancelá-las usando um justificável argumento. Ao fazer isto em cima da hora, quando então percebeu seu grave erro, através das reações nas redes sociais, de ter deixado São Paulo nas condições atuais, borrou-se ainda mais.

A falta de sensibilidade, acrescida de outros adjetivos, deixam marcas indestrutíveis. Esse episódio estará em sua biografia, queira ele, ou não.

23 dezembro 2020

BOLSONARO TERMINA O ANO COM SUA APROVAÇÃO EM ALTA

A última pesquisa do ano de 2020, realizada pelo PoderData entre os dias 21-23.dez.2020, sobre o governo Bolsonaro apontou que a sua aprovação subiu mais uma vez, atingindo a marca de 47%. A anterior realizada há um mês registrou 42%. É notável levando-se em consideração os obstáculos que o ano lhe ofereceu, não só pela pandemia provocada pelo vírus chinês mas, também, pelo desafio político que teve que enfrentar tanto no Congresso Nacional como no Supremo Tribunal Federal. O Presidente passou o ano inteiro apanhando de todos eles e diariamente da imprensa.

Com essa sua aprovação em alta, os golpistas que queriam o seu impeachment no início do ano, liderados por FHC, Rodrigo Maia, Sergio Moro, Mandetta, continuarão em desespero. Dessa forma, terminarão o ano caindo da cama e embaixo dela não irão encontrar nenhum presente de Papai Noel. Ao contrário, 2021 promete dias melhores para o governo.

Corroboram para esse otimismo os resultados econômicos divulgados hoje pelo IBGE/CAGED. Foram criados 414 mil novos postos de trabalho formais, encabeçados pelo setor de serviços, indústria e comércio. Esse é o quinto mês consecutivo de saldo positivo e recorde da série histórica (iniciada em 1992). Não adianta torcer contra. O Brasil vai dar certo, afirmou o ministro Tarciso Gomes.

Além desse resultado, o Brasil terminará mais um ano, portanto já são dois, sem escândalos de corrupção no governo federal, deixando claro, também, que o Presidente quebrou o elo que mantinha a harmonia entre os três poderes. Com certeza este é o principal fator que tem impulsionado a "guerra" travada entre eles.


18 dezembro 2020

O MILIONÁRIO FUNDO PARTIDÁRIO. AH, O PT!

Com recursos do contribuinte os partidos políticos brasileiros superam, em muito, a receita bruta da maioria das empresas brasileiras. Neste ano eleitoral somou-se ao milionário Fundo Partidário (FP), o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) no valor de R$ 2.034.954,824,00, totalizando assim a fabulosa quantia de R$ 2.993.970.578.96.


Mas o espanto não se encerra aí com esses números. Ele cresce muito mais quando damos uma olhada nas prestações de contas encaminhadas ao TSE acessíveis aqui neste link


E o espanto prossegue na medida em que passamos a buscar mais detalhes de sua aplicação. Lá iremos encontrar, por exemplo, pra onde estão indo os recursos do PT que atingem R$ 298.542,860,25 já recebidos em 2020 de um total de R$ 350,4 milhões.
 
Agora se sente e se segure em uma cadeira para ver a
 relação de seus beneficiáriosSugiro darem uma espiada nas prestações de contas de 2019 e 2020, pelo menos. Se segure mesmo pois encontramos "trabalhadores assíduos" como Lula da Silva, Gilberto Carvalho, Dilma Roussef, todos "merecedores" de uma boa mesada. Ah, lá encontramos também o João Vacari, o ex-tesoureiro do PT, ele mesmo, aquele que ficou 3 anos preso em Curitiba e não abriu o bico. Deve ser por isso que ele recebeu em 2019 e continua recebendo em 2020 uma boa verba indenizatória. Os extratos dos pagamentos estão todos disponíveis, mas separamos apenas o do ex-presidiário Lula, em 2020, para ilustrar este post. Confira na imagem a seguir.



TODA ESSA FARRA COM O DINHEIRO DOS IMPOSTOS QUE PAGAMOS! 
É MOLE?


16 dezembro 2020

A VELHA MÍDIA DESABANDO

Hoje já não existe mais nenhum jornal diário no Brasil que tenha uma tiragem média de seus exemplares impresso acima de 100 mil unidades.


Os grandes jornais têm menos de 90 mil exemplares diários. Por exemplo, Estadão tem cerca de 87 mil (era 220 mil em 2015), Globo 86 mil (183 mi em 2015) e Folha 68 mil (175 mil em 2015). 


Esta tendência continua e nesse ritmo em poucos anos dificilmente algum jornal terá circulação diária em volume que compense financeiramente. Isto fará com que encerrem esta atividade e passem a se dedicar exclusivamente à versão digital. Os jornais O Globo e Valor Econômico já anunciaram em junho que não mais enviam suas edições impressas para Brasília. Aqui, agora só vendem assinaturas virtuais.


O somatório do número total de assinantes (do digital e do impresso) de 12 grandes jornais e revistas em dezembro de 2015 era de 3.054.643 e em junho de 2020, havia caído para 1.990.698. Houve uma queda de 1.063.945 (35%) no período de cinco anos. Ou seja, dos mais de 211 milhões de habitantes do país, apenas cerca de 2 milhões (0,94% da população brasileira) tem uma assinatura da grande mídia.


Essa decadência se deve apenas aos impactos trazidos pelas tecnologias digitais? Claro que não. O cancelamento de assinaturas de usuários que há muito tempo as tinham (é o meu caso, por exemplo, que não as mantenho nem de na forma digital), se deveu as opções editoriais adotadas por tais jornais e revistas nos últimos tempos.

Editoriais e jornalistas dito famosos, não têm mais influência nenhuma. São cartas fora do baralho. Têm prestígio apenas entre seus pares e congratulam-se com premiações concedidas entre eles. Fora do círculo das redações, seus escritos confundem-se com milhões de outros posts que circulam diariamente nas redes sociais. Muitos mais disseminados que as colunas de antigos medalhões.

Conclusão óbvia: os jornais, juntamente com as revistas, perderam relevância. Não são mais fontes de informação confiáveis.


PS.: Sugere-se a leitura de outro artigo sobre o mesmo tema, publicado anteriormente sob o título "O DESCOMPASSO ENTRE O QUE ACONTECE DE FATO NO BRASIL E A COBERTURA DA GRANDE MÍDIA"

07 dezembro 2020

STF NÃO CONCEDE ATESTADO DE NAUFRÁGIO AO CONGRESSO NACIONAL

O ministro do STF Gilmar Mendes saiu fragorosamente derrotado do conchavo político que formulou com os presidentes das Casas Legislativas do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia. Juntam-se aos três perdedores outros ministros já bem conhecidos do público brasileiro: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. O calouro Nunes Marques também não estreou bem. Começou com o pé esquerdo. Todos comprometidos em assinarem o atestado de naufrágio do Congresso Nacional.

Os brasileiros esperam que essa lição sirva de exemplo para todos os ministros do STF e que este passe a desempenhar o seu papel fundamental que lhe concede a Constituição Federal e o afaste definitivamente do mundo político, não se intrometendo em assuntos e/ou operações políticas, ainda que indiretamente.

Confira a seguir o resultado final da decisão concluída no final da noite deste domingo (6).

Sobre uma eventual reeleição de Rodrigo Maia:
  • 7 votos contra: Nunes Marques, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux
  • 4 votos a favor: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski
Sobre uma eventual reeleição de Davi Alcolumbre:
  • 6 votos contra: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux
  • 5 votos a favor: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski

Com esse resultado, o Brasil torna-se o maior vencedor dessa contenda. Os projetos como o Foro Privilegiado e o da Prisão em Segunda Instância retidos por Rodrigo Maia poderão, enfim, saírem da gaveta em que se encontram.

O presidente Jair Bolsonaro também sai vencedor tendo em vista que o Deputado, durante esses dois últimos anos, tem segurado os projetos do governo submetidos à análise da Câmara dos Deputados.

06 dezembro 2020

O NAUFRÁGIO

"O atestado do naufrágio do Congresso brasileiro - seus comandantes pedem que a lei seja violada – e entregam o futuro do Poder Legislativo a onze cidadãos que nunca tiveram um voto na vida." 

Mais adiante reproduzo o artigo publicado neste domingo(6), no Estado de São de Paulo, de autoria do jornalista J.R.Guzzo. 

Antes, porém, menciono os votos já proferidos por alguns ministros do STF com base em outras matérias já publicadas na Internet.

Até o momento, 5 dos 11 ministros já declararam voto positivo à recondução, sendo eles: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Lewandowski. Nunes Marques votou a favor com ressalva, pois entendeu que é possível a reeleição uma única vez. No entanto, não autorizaria a reeleição de Maia porque já foi reeleito, em 2019. Ainda assim, apoiaria a de Alcolumbre. Marco Aurélio de Melo, Rosa Weber e Carmem Lúcia foram contra.

Os BRASILEIROS DE BEM estão perplexos com os votos favoráveis citados acima, embora nada do que venham desses que se pronunciaram sejam surpresas. Basta lembrar o acochambramento constitucional que construíram para tirar da cadeia o ex-presidiário Lula.

Nelson Jobim, ex-presidente do STF diz estar "perplexo" com a possibilidade de reeleição de Maia e Alcolumbre e afirmou "Não é assunto para estar se discutindo porque tem uma regra expressa na Constituição.

O ministro Marco Aurélio, o primeiro a votar contra a reeleição afirmou:

“A reeleição, em si, está em moda, mas não se pode colocar em plano secundário o § 4º do artigo 57 da Constituição Federal. Julgo parcialmente procedente o pedido formulado, declarando a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 5º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, no que possibilitada a recondução ao mesmo cargo em mandatos sucessivos”

Foi seguido por Cármen Lúcia que assim se expressou

"É vedada constitucionalmente a recondução a cargo da Mesa de qualquer daquelas Casas do Congressuais na eleição imediatamente subsequente, afastando-se a validade de qualquer outra interpretação."

Rosa Weber diz que a possibilidade é "inadmissível" e uma "deslealdade". Eis a íntegra de seu voto

PS.: 23:05 - Veja a nota URGENTE no final do artigo.

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O naufrágio (*)

Diante da comédia de circo montada em torno da “reeleição” do senador Davi Alcolumbre e do deputado Rodrigo Maia para os cargos que ocupam como presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, vale a pena sair um pouco da neura cultivada pelo noticiário político e pelas mesas-redondas na televisão e fazer algumas perguntas bem fáceis de responder. A primeira é: “Existe uma única pessoa, no Brasil e no mundo, que esteja pedindo a reeleição de qualquer dos dois – salvo eles próprios, suas famílias e seus amigos?”

A resposta – não, não há ninguém pedindo nada – já resolve 90% da questão, não é mesmo? Se toda essa novela de terceira categoria se resume a atender aos interesses pessoais dos envolvidos, não faz o menor nexo violar abertamente a Constituição, em parceria com o STF, só para deixar contentes o senador e o deputado.

As outras perguntas possíveis são igualmente elementares. O que a população brasileira teria a ganhar na prática com a permanência, até o momento ilegal, de Alcolumbre e de Maia nos seus empregos atuais? Nada, outra vez. Qual a grande emergência nacional que poderia recomendar uma mudança na Constituição para legalizar os desejos desses dois cidadãos? Nenhuma. Enfim: qual seria o motivo de interesse público, mesmo teórico, para justificar essa “reeleição”? Nenhum. Conclusão: a história toda deveria ser encaminhada para o arquivo morto, e não sair mais de lá. Só que não: os presidentes atuais do Senado e Câmara continuam sendo tratados pela mídia, pelo mundo político e pelas elites como dois imensos estadistas empenhados no melhor desfecho de uma grave questão nacional. Não há questão nacional nenhuma. Há apenas uma tentativa de atender a interesses individuais.

Nenhum dos dois, pelo que está escrito na lei, tem o direito de continuar no cargo. Alcolumbre, pelo menos, teve a sinceridade de admitir que está interessado no que é melhor para ele. Maia tem feito de conta que é apenas um patriota à espera de decisões superiores; tudo o que deseja é “cumprir a lei”, na condição de defensor número um do “estado de direito” que atribui a si mesmo. Assim sendo, o presidente do Senado pediu que o STF tomasse essa extraordinária decisão que frequentou as manchetes nos últimos dias: declarar que um artigo da Constituição é inconstitucional. O artigo em causa proíbe a reeleição dos presidentes das duas Casas do Congresso, nas condições em que estão os mandatos de ambos.

Mesmo deixando de lado a questão central – a absoluta falta de sentido da reeleição –, deveria estar claro, de qualquer forma, que uma mudança na Constituição só poderia ser feita por emenda constitucional, e só os 513 deputados federais e 81 senadores têm o direito de aprovar emendas constitucionais. Mas não é desse jeito que as coisas funcionam no Brasil de hoje. O Poder Legislativo aceita, com perfeita passividade, a sua submissão ao Poder Judiciário; em consequência, faz o que o STF manda.

Os atuais presidentes do Senado e da Câmara, quando se esquece a conversa fiada, estão em busca de uma coisa só: a manutenção dos poderes, dos privilégios e da vida de sultão à custa de dinheiro público que a Constituição Cidadã lhes garante – vantagens turbinadas pelas constantes “releituras” da lei que os membros do Congresso vivem fazendo em seu próprio favor. O STF, naturalmente, não vai decretar a reeleição dos dois – ou pelo menos não se sugeriu essa saída até agora. Mas é um atestado do naufrágio do Congresso brasileiro que seus comandantes peçam que a lei seja violada – e entreguem o futuro do Poder Legislativo a onze cidadãos que nunca tiveram um voto na vida.

(*) J. R. GUZZO  ✽  JORNALISTA - E-MAIL: JRGUZZO43@GMAIL.COM  / O Estado de S. Paulo, 6 de dezembro de 2020. 

URGENTE

UFA !!! Agora há pouco, por volta das 22:?? horas foi divulgado o resultado final desse imbróglio vergonhoso. 

O voto decisivo foi dado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux. Antes, o plenário já havia formado maioria para barrar uma nova candidatura de Rodrigo Maia, que já é presidente por dois mandatos sucessivos. 

A situação de Alcolumbre seguia pendente. Com isso, o julgamento ficou com "dois placares". 

Confira:

Sobre uma eventual reeleição de Rodrigo Maia:
7 votos contra: Nunes Marques, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux
4 votos a favor: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski

Sobre uma eventual reeleição de Davi Alcolumbre:
6 votos contra: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux
5 votos a favor: Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski

A Constituição Federal, no artigo 57, diz que é vedada a recondução de presidentes da Câmara e do Senado para o mesmo cargo dentro de uma mesma legislatura. A legislatura é o período de quatro anos que começa no primeiro ano do mandato parlamentar. A atual legislatura começou em 2019 e vai até o início de 2023.



02 dezembro 2020

ELEIÇÕES 2020: DE LULA AO PT E SEUS PRIMOS, TODOS PERDERAM

Autor desconhecido
Imagem de autor desconhecido
Sobrou à esquerda brasileira comemorar as derrotas de Lula, do PT e de seus primos, os Psol, PCdoB, etc. e sepultar o PT. Não é mesmo Gleisi Hoffman?

A deputada Gleisi, atual presidente do PT, em entrevista para O Globo,  disse que a solução para a recuperação do partido ainda está na figura do ex-presidente Lula. “O Lula é uma grande liderança, ele continua sonhando, lutando, tem energia e vontade de continuar contribuindo com o processo. Se vai ser candidato ou não, isso não vem ao caso. Mas ele é uma das figuras mais importantes não só do PT, mas do cenário político nacional. Por que deixaríamos de contar com o Lula”, questionou. 

Acorda Gleisi. A realidade é outra, bem diferente desse seu entendimento.

Ora, sobre o Lula, já nessas eleições para prefeito, os candidatos do PT não o queriam vê-lo por perto. Não queriam citá-lo como cabo eleitoral. Aliás, os candidatos que foram às ruas durante a campanha nem de vermelho se vestiam. É o caso, por exemplo, de Marilia Arraes, candidata no Recife.

E os seus primos?  Com maior destaque para a Manú em Porto Alegre e o Boulos em São Paulo, todos afundaram também. Junto com eles seus apoiadores,  "sempre" presidenciáveis do PDT e da Rede, Ciro Gomes e Marina Silva, além do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) que também está almejando o título de presidenciável.

Jair Bolsonaro saiu desta eleição mais forte do que nunca, sem um adversário capaz de lhe fazer sombra.

Levantamento nacional feito pelo Instituto Paraná de Pesquisa divulgado nesta 6a. feira (4), aponta que Jair Bolsonaro seria o mais votado em três cenários possíveis presidente.

No Cenário 1, Bolsonaro soma 33% dos votos, em um dos cenários, seguido de Sérgio Moro com um terço desse desempenho, isto é, 11%. Na sequência, nesse primeiro cenário, aparecem Ciro Gomes (10%), Fernando Haddad (8,8%), Luciano Huck (7,8%), Guilherme Boulos (5,7%) e João Amoedo (2,8%).

No Cenário 2, o presidente Bolsonaro também lidera as intenções de voto, com 32,9%. Nesta simulação, o ex-presidente Lula seria candidato, mas   segundo lugar, co 17,8%. Neste cenário, Sérgio Moro cairia para terceiro lugar para presidente, com 11,9%, seguido por Ciro Gomes (7,7%), Guilherme Boulos (4,9%), João Doria (3,8%, Marina Silva (2,9%) e João Amoêdo (2,8%). Apenas 4,5% dos entrevistados afirmaram não saber ainda em quem votar e 10,6% fariam opção por votar Branco ou Nulo.

Já no Cenário 3, com Bolsonaro na liderança somando 35,8% e sem Lula e Moro na disputa, só assim Ciro Gomes aparece em segundo lugar, com um terço dos votos do presidente: 12,1%. Neste cenário, também aparecem Haddad (11,5%), Huck (9,5%), Doria (4,8%), Amoêdo (3,5%), Mandeta (2,7%) e Flávio Dino (1%). Neste cenário, são 5,2% os eleitores que ainda não sabem em quem votar e 13,9% optariam, se a eleição fosse hoje, em votar Branco ou Nulo.

O mesmo levantamento indica que o atual presidente da República venceria com folga também qualquer confronto direto, em segundo turno.

Segundo o levantamento, Bolsonaro venceria eventual segundo turno contra Lula por 47% a 33,4%, assim como derrotaria seu ex-ministro da Justiça Sergio Moro por 44,9% a 34,7%.

A vitória mais acachapante de Bolsonaro, em segundo turno, seria contra João Doria, por 51,1% a 23,8%. Contra Ciro Gomes, a vitória do atual presidente seria de 48,5% a 31%. Eventual segundo turno com Luciano Huck também daria vitória a Bolsonaro: 48,6% a 29,7%.